10 Agosto 2016 | Vanessa Vieira
Com 30 estreias, mês de julho foi dominado pelas animações
Gênero vendeu cerca de 12 milhões de ingressos no período
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O mês de julho é geralmente um período lucrativo e de grandes sucessos nas telonas e 2016 não foi diferente. Somente os longas que entraram nos rankings dos 10 filmes com mais bilheteria no País somaram um público de 12,7 milhões e arrecadaram R$ 203 milhões nos cinco fins de semana de julho. Ao todo foram 1,6 milhão de ingressos a mais do que o mesmo mês em 2015. No entanto, julho do ano passado teve um fim de semana a menos e, mesmo assim, vendeu mais de 11,1 milhões de ingressos. Os dados são da comScore.
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Neste ano, o período teve cerca de 30 estreias – segundo a Grade de Concorrência do Portal Exibidor – contando com os lançamentos de 30 de junho, quinta-feira na qual foi lançado o longa campeão de bilheteria de julho: Procurando Dory, da Disney∙Pixar, que vendeu 7,4 milhões de ingressos e obteve renda de R$ 105 milhões. A sequência de Procurando Nemo já conta com 3,2 milhões de público a mais do que o primeiro longa lançado em 2003 no Brasil. Mundialmente, o filme tem a quinta maior bilheteria de 2016 – US$ 830 milhões – e promete continuar a vender tíquetes pelo globo, afinal outros 10 territórios ainda receberão o lançamento da animação: Alemanha, Finlândia, Itália e Turquia estão entre eles. No Brasil, a peixinha esquecida está 2,8 milhões de ingressos à frente do segundo colocado nas bilheterias de julho deste ano, A Era do Gelo: O Big Bang.
O longa, o quinto da franquia da Fox, mostrou que a preguiça Sid e seu bando ainda têm força nos cinemas brasileiros com 4,6 milhões de ingressos vendidos e receita superior a R$ 63 milhões. O filme teve um fim de semana a menos do que Procurando Dory, mas registrou uma queda maior da primeira para a segunda semana de exibição do que a apresentada pela peixinha. A animação da Fox caiu 30,9% enquanto Dory teve 27,1% de queda.
Ainda assim, as duas animações se mantiveram no Top 5 de bilheteria em todos os fins de semana nos quais foram exibidas e dividiram a liderança do Market Share de quatro cine-semanas seguidas neste mês de julho.
As outras estreias internacionais com mais bilheteria neste período foram A Lenda de Tarzan (1,5 milhão de tíquetes), Caça-Fantasmas (1,2 milhão) e Jason Bourne (269 mil).
Resultados nacionais
O terceiro longa com maior público de julho último foi brasileiro: Carrossel 2 – O Sumiço de Maria Joaquina. Com 2,2 milhões de ingressos vendidos só nesse período, o filme, junto às animações acima, reforça a tendência de títulos com público-alvo infantil e familiar terem bons resultados em julho. Em 2015, por exemplo, o longa que mais vendeu ingressos no mesmo mês foi Minions, que teve público total de 8,8 milhões.
O título nacional da Paris Filmes e Downtown Filmes já tem cerca de 300 mil tíquetes a mais do que o seu antecessor – Carrossel, O Filme – obteve em três semanas de exibição. Carrossel 2, aliás, foi o único longa brasileiro a passar da marca de 1 milhão de espectadores no mês passado.
Entre os títulos nacionais que marcaram presença nos Top 10´s de julho estiveram Porta dos Fundos – Contrato Vitalício, que tem público total de 449 mil; Entre Idas e Vindas, 101 mil; e Mais Forte que o Mundo – A História de José Aldo, 548 mil ingressos.
Apesar de somente um filme nacional ter atingido 1 milhão de espectadores, o resultado de público é superior do que o cinema brasileiro registrou em julho de 2015, quando contou apenas com Carrossel, O Filme (614 mil ingressos vendidos no período) e Meu Passado Me Condena 2 (1,2 milhão de tíquetes) nos rankings de bilheteria. Dessa maneira, julho de 2016 registrou 1 milhão de ingressos a mais para longas nacionais que fizeram parte dos Top 10´s do que em 2015, porém teve quatro títulos nos rankings contra apenas dois no ano passado.
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