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10 Agosto 2016 | Natalí Alencar

Quanta DGT esclarece problemas relatados sobre o VPF

Diante das principais dúvidas sobre o assunto, empresa se coloca à disposição

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(Foto: ShutterStock)

Segundo a ANCINE, 97% do circuito nacional de exibição está totalmente digitalizado e para se chegar a esse número, foi necessária uma verdadeira força tarefa para agregar não só o aparato tecnológico necessário para o rollout, mas também a utilização do financiamento disponibilizado pelo BNDES.

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Depois da matéria publicada na 20ª edição da Revista Exibidor, em que o mercado avaliava um ano do VPF, muitos exibidores e profissionais do mercado se manifestaram sobre suas demandas, alegando principalmente que nem tudo corria “perfeitamente bem”. Entre as alegações estavam a demora no repasse dos recursos para pagamento das empresas e até o receio em ter que devolver equipamentos ou ficar sem o recebível da cópia digital por parte das distribuidoras.

Assim, o Portal Exibidor entrou em contato novamente com a Quanta DGT, que detém a maioria dos contratos de VPF no Brasil, para esclarecer essas dúvidas.

“O mais importante é o exibidor entender o seu contrato, seus direitos e deveres. São poucos os exibidores que têm o entendimento completo sobre o que está acontecendo”, pondera Tieres Tavares ao explicar que o primeiro passo é que cada elo nesse acordo esteja de fato inteirado sobre o que está no contrato (exibidor, distribuidor e fornecedor).

E para que isso aconteça, tendo em vista a diversidade e o tamanho do circuito de exibição, é preciso que cada exibidor verifique o seu caso diretamente com a integradora. Tieres disse que a Quanta está à disposição para atender aos exibidores e profissionais que desejem sanar as suas dúvidas.

“O maior objetivo da criação da Quanta DGT foi viabilizar um recurso que estava disponível pelo governo para a conversão das salas e isso foi feito. No entanto, no decorrer do processo surgiram alguns contratempos como o roubo de equipamentos, a demora na liberação dos equipamentos pela receita Federal, a alta do dólar e a própria crise econômica e política no Brasil”, exemplifica.

O profissional disse ainda que o que está contemplado nos contratos será cumprido, mas que precisa acontecer dentro do escopo do projeto. “Todo o processo é extremamente controlado; sejam as movimentações financeiras, ou operações do dia a dia. Temos além da auditoria contratada, os olhos da ANCINE, do BNDES, dos Distribuidores e Exibidores”.

Tavares argumenta ainda que a dificuldade da empresa também está em cuidar de muitos exibidores de pequeno porte, que na maioria dos casos não têm infraestrutura adequada, departamento jurídico, operações e financeiro. Tudo isso complica ainda mais o entendimento do processo.

“Não adianta só reclamar, os exibidores assinaram um contrato e também precisam fazer sua parte. Cada situação tem sua complexidade e peculiaridade, estamos à disposição para esclarecimentos”, conclui.

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