01 Julho 2016 | Natalí Alencar
Ação favorece Cinemark no atentado em Colorado e vira polêmica nas redes sociais
Por não ter sido considerada culpada no incidente, rede quer reaver custas judiciais
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Em 2012 um homem de 24 anos entrou na primeira sessão de Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge no Cinemark, em Aurora (Colorado-EUA) e fez diversos disparos contra a plateia. Na ocasião doze pessoas morreram e dezenas ficaram feridas.
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A rede foi processada sob a acusação de que o local não dispunha de nenhum tipo de segurança e que nada foi feito para impedir o ataque. No entanto, a Justiça decidiu que a exibidora não teve culpa no incidente.
Segundo informações divulgadas em periódicos internacionais (The Hollywood Reporter, Deadline), a Cinemark pediu o reembolso das custas judiciais junto aos autores do processo (sobreviventes e vítimas), incluindo a preservação das provas, recuperação e registros utilizados na ação. A soma equivale a US$ 699.187,13.
A legislação local permite a recuperação dos valores gastos como compensação, porém um juiz decidirá em última instância se o valor será pago. Estão envolvidas no processo 28 vítimas e seus familiares.
Após a divulgação da notícia, os internautas começaram uma campanha na internet (#BoycottCinemark) para protestar contra a situação, reforçando que pessoas morreram e muitas famílias ficaram sem seus entes queridos.
O vice-governador da Califórnia, Gavin Newsom, postou em seu twitter: “Vergonhoso! #BoycottCinemark - Advogados da @Cinemark querem que vítimas do disparo em Aurora cubram gastos de US$ 700k” (Texto original - Shameful! #BoycottCinemark - @Cinemark attorneys want Aurora shooting victims to cover $700k in legal fees).
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