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01 Junho 2016 | Natalí Alencar

Seal Telecom comenta projeto de infraestrutura do Circuito Spcine

Empresa é a responsável pela implementação das tecnologias de projeção

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CEU Butantã (Foto: Spcine)

Depois do anúncio do Circuito Spcine, a cidade de São Paulo ganhou, até agora, mais 12 salas em regiões onde o público não estava acostumado a ter contato com o cinema. Em pouco mais de dois meses, diversas empresas uniram esforços e criaram uma verdadeira força-tarefa para concluir o projeto, de acordo com o previsto, que é o final do primeiro semestre deste ano.

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Uma dessas empresas é a Seal Telecom, integradora de soluções, responsável por fornecer os equipamentos de exibição cinematográfica digital, realizar a instalação, configuração e manutenção de todos os aparelhos necessários para compor o parque de projeção digital.

Além disso, a companhia fará o monitoramento remoto, capacitação dos técnicos e adequação do ambiente para a exibição. A sonorização contou com sistema de caixas acústicas e amplificadores - padrão Dolby Digital 5.1 - e os hardwares, softwares e acessórios com o sistema padrão DCI resolução 2K.

A característica principal dessas salas é que elas não são exclusivas para aplicação de cinema. “Fizemos adequação na forma como a sala de projeção é instalada e vários outros requisitos para transformar um local com teatro multiuso também em uma sala de exibição. Esse foi o maior desafio”, conta engenheiro de sistemas audiovisuais da empresa, Bruno Duarte, que coordenou o projeto da Seal com a Spcine.

Das 19 salas, 15 não são salas exclusivas de cinema - são na realidade teatros que tiveram que sofrer adaptações para poder receber os equipamentos de projeção digital e ainda assim se manterem como espaço multiuso.

Entre as adaptações, foi feito o recondicionamento da tela, pois ela não poderia ser fixa e sim retrátil. “Fizemos isso em parceria com a Spcine tentando manter a melhor relação de utilização do espaço tanto para o teatro quanto para o cinema. Então a sala tem essas duas finalidades essenciais”, reforça o executivo.

A licitação para selecionar as empresas aconteceu em meados de janeiro e 90% do projeto já está concluído. Das 19 salas, 16 já estão prontas. A previsão das que faltam, segundo Duarte, é que sejam entregues até o fim do primeiro semestre.

Mesmo após a conclusão do projeto, a Seal ainda acompanhará o funcionamento das salas por dois anos, período previsto no contrato.

A empresa atua basicamente com o mercado de audiovisual, especialmente teatros, auditórios e videoconferências, mas com esse projeto já prospecta novos clientes no mercado de cinema. “O projeto da Spcine abriu um leque muito grande, tanto que tivemos uma prospecção forte em vários outros Estados, que também se interessaram. Acharam uma iniciativa pública muito interessante, você fomentar o audiovisual para a população que não tem acesso normal às salas comerciais. Então, isso é um projeto interessante e talvez outros governos queiram repetir a experiência”, finaliza o engenheiro.

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