09 Maio 2016 | Verônica Domingues
Aprovado o Plano Anual de Investimento do Fundo Setorial do Audiovisual
Comitê Gestor busca novas formas de estimular a distribuição dos filmes
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Para esse ano (2016), o Comitê Gestor do FSA – Fundo Setorial do Audiovisual replicou todas as linhas de investimento do “Programa Brasil de Todas as Telas”. Com isso, foi garantido aporte financeiro para capacitação profissional, desenvolvimento regional, distribuição de longas-metragens e implantação de cinemas, além de vídeo sob demanda e jogos eletrônicos.
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Assim, os exibidores podem esperar mais investimentos do programa “Cinema Perto de Você”. Com essa ação, o FSA já auxiliou na abertura de novas salas, na descentralização de empreendimentos e na digitalização do parque exibidor. Essas medidas foram responsáveis pelo crescimento progressivo da bilheteria brasileira. Durante o primeiro quadrimestre de 2016, a venda de ingressos cresceu 10% em relação a 2015. Para o segundo quadrimestre, o Plano de Investimento também prevê a organização de nova ação financeira com operação descentralizada e dirigida especialmente aos pequenos e médios exibidores.
Em termos de produção, o governo federal quer reforçar o desenvolvimento regional, fomentando as obras locais e os conteúdos independentes para a televisão. A ideia é estimular a parceria com o Estado e o Município por meio de editais.
Por fim, o FSA aposta no desenvolvimento e na produção de jogos eletrônicos e na organização de banco de conteúdos brasileiros para serviço de VoD. A área de distribuição de filmes foi a que trouxe mais novidades. Estão previstas novas modalidades de investimento, além dos já realizados em pequenos lançamentos, com destaque especial para a possibilidade de suporte a lançamentos de maior escala.
A verba do Fundo Setorial do Audiovisual é proveniente, sobretudo, dos recursos da CONDECINE, pagos pelas diversas atividades econômicas do setor audiovisual. Nesse começo de ano, ações judiciais questionaram o pagamento da taxa pelas empresas de telefonia, mas o STF fez a reversão da liminar e essas companhias já recolheram mais de R$ 1,1 bilhão.
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