06 Maio 2016 | Verônica Domingues
Para assinantes do Netflix, sala de cinema não será substituída
Pesquisa feita pelo All Flicks aponta que o serviço não se compara à experiência da telona
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O site AllFlicks, que reúne o line-up da Netflix, elaborou uma pesquisa para entender o perfil de consumo dos usuários da plataforma e as suas respectivas expectativas com relação ao serviço ofertado. Foram ouvidas 3 mil pessoas nos EUA e os principais assuntos foram a comparação com a TV aberta e com o cinema.
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Os resultados chamam a atenção, pois muito se especula no mercado se o Netflix não estaria "roubando a cena" das salas de cinema. Mas, os exibidores podem ficar tranquilos.
A maioria (67,6%) dos entrevistados defende que a plataforma ainda não tem potencial para substituir a experiência proporcionada pela telonas. Apenas 24,2% apontam o oposto e 8,2% não têm uma opinião formada.
Em relação à TV tradicional, o cenário é bem diferente, 75,5% dos assinantes ouvidos acham que o Netflix pode substituir a TV tradicional, mas com ressalvas. Os usuários sentem falta da transmissão de conteúdo esportivo ao vivo e de programas de notícias. Apenas 13,8% acreditam que ele não substitui a TV, enquanto 10,6% permanecem indecisos.
Quando surgiu nos EUA, em 1997, o Netflix era apenas um serviço de aluguel de filmes. Os clientes escolhiam o que gostariam de ver e recebiam o produto em casa. Percebendo o sucesso desse modelo de negócios, as empresas Blockbuster e Hollywood Videos passaram a operar da mesma maneira. Foi só em 2007 que o serviço de streaming percebeu o potencial de diversificar o campo de atuação. Hoje, está presente em mais de 60 países e, até o fim de 2016, adicionará mais 130 à lista.
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