28 Abril 2016 | Verônica Domingues
Cinemateca investe em programação para diversos públicos
Espaço na zona sul de São Paulo atrai profissionais do audiovisual e cinéfilos
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No Largo Sen. Raul Cardoso, 207, em São Paulo, existe um reduto para os cinéfilos. A Cinemateca Brasileira, conhecida por esse nome desde 1956, dedica-se ao restauro e a preservação de filmes nacionais e estrangeiros, mantendo-se como “o maior acervo de imagens em movimento da América Latina”.
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Além de permitir o estudo da sétima arte, a instituição realiza mostras e debates para o público interessado. Nos meses de abril e maio, a Cinemateca dedicou-se aos clássicos do cinema francês, com uma programação de quinta a domingo entre os dias 14 de abril a 8 de maio.
A partir de hoje (28), o público também poderá conferir os 70 filmes da 5ª Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental. As produções são provenientes de diversos países, como Quirguistão e Israel, e discutem mudanças climáticas, recursos naturais, consumo, cidades, economia e povos & lugares. O evento acontece até o dia 8 de maio. Acompanhe a programação.
Entre os dias 7 e 8 de maio, também está programada uma mostra com quatro longas-metragens dirigidos e escritos por Roberto Gervitz. Os fãs também poderão aproveitar um debate com o diretor, Marcelo Rubens Paiva, Esther Hamburger e mediação Zeca Camargo no dia 7 de maio, após a sessão de seu mais novo filme, Prova de Coragem, às 20h30.
Os profissionais do audiovisual também poderão aproveitar para se atualizar sobre o mercado. Entre os dias 11 e 13 de maio, acontecerá a 15ª Semana ABC, trazendo debates sobre realidade virtual, séries de TV, cinematografia subaquática e animação. A programação completa está aqui.
Dispondo de duas salas e um telão na área externa, a Cinemateca também é cenário de pré-estreias diferenciadas, como a do longa Sinfonia da Necrópole, dirigido por Juliana Rojas, que aconteceu no dia 12 de abril e teve a presença de cosplayers de zumbis, foodtruck e pocket show.
Infelizmente, um incêndio em fevereiro deste ano destruiu 731 dos seus 44 mil títulos. O número foi confirmado recentemente. Grande parte do acervo destruído, 63% possui cópias de segurança, mas 270 se perderam.
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