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18 Abril 2016 | Verônica Domingues

Colaboração entre os mercados cinematográficos chinês e norte-americano continua a crescer

Diversos eventos são criados para fortificar a parceria entre os dois países

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(Foto: Shutterstock)

O mercado cinematográfico chinês vem demonstrando um consistente crescimento neste primeiro semestre de 2016. No último dia 17, o estúdio Alibaba Pictures anunciou o investimento em dois longas-metragens da Paramount: Star Trek: Sem Fronteiras e As Tartarugas Ninja: Fora das Sombras. A ideia é a empresa chinesa auxiliar na promoção local dessas duas produções, assim como fez com Missão: Impossível – Nação Secreta em 2015.

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Alguns especialistas acreditam que em 2017 o mercado cinematográfico chinês se tornará o maior do mundo, ultrapassando o dos Estados Unidos. Talvez por isso os dois países venham estreitando os laços. Em março deste ano, foi realizado o primeiro evento de cinema focado apenas nessas duas nações, o China-US Motion Picture Summit. O objetivo do encontro foi discutir possíveis parcerias e ampliar o diálogo entre essas duas economias dentro do setor de cinema.

Agora, em meados de abril, a Conferência C-100 também revelou esse interesse mútuo dos dois mercados. Para Jim Gianopulos, CEO da Fox, e Robert Simonds, CEO do STX Entertainment, ainda falta um pouco de apelo internacional para os filmes chineses conquistarem mais público ao redor do mundo. Simmonds defende que, para essas produções serem melhores compreendidas, elas precisariam seguir uma estrutura narrativa mais convencional.

Em meio a esse cenário promissor, em março foi anunciado que a Dalian Wanda Group pode se tornar a maior rede exibidora do mundo até o fim desse ano. Isso porque sua subsidiária nos EUA, AMC Entertainment, adquiriu a Carmike Cinemas. Dessa maneira, a Dalian Wanda Group administraria mais de 10 mil telas ao redor do mundo.

Devido a esse crescimento exponencial, o produtor James Schamus afirmou, durante o Festival de Cinema de Pequim, que a China está se tornando uma nova Hollywood – especialmente pelo desempenho doméstico da sua bilheteria. Em fevereiro, por exemplo o faturamento das bilheterias chinesas bateu recordes: foram mais de US$ 1 bilhão em arrecadação, um aumento de 50% em relação ao mesmo período em 2015.

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