29 Março 2016 | Verônica Domingues
Governador da Geórgia veta “lei religiosa”
Empresas como os estúdios Disney e a NFL se mostravam contrárias à iniciativa homofóbica
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Nathan Deal, governador da Geórgia (EUA), cedeu à pressão de Hollywood e de algumas empresas e vetou a aprovação do projeto de lei "HB 757". Chamada de “lei religiosa”, ela permitiria que donos de estabelecimentos e líderes religiosos se recusassem a atender à população homossexual, alegando incompatibilidade com as suas crenças.
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Empresas como a AMC Networks, a Viacom, a Google, a PayPal, a Synovus, a Intel e a Hilton Worldwide se manifestaram contrárias à lei. Os estúdios Disney, juntamente com a Marvel, ameaçaram encerrar as suas operações no território, caso o projeto fosse sancionado. Da mesma maneira, a NFL (Liga Nacional de Futebol Americano) sugeriu que a aprovação da lei colocaria em risco a escolha de Atlanta – capital do Estado – como sede do Super Bowl em 2017.
Por conta dos incentivos fiscais criados para atrair os cineastas, a Geórgia é o terceiro Estado com mais produções de cinema e televisão dos EUA, ficando atrás Califórnia e Nova Iorque.
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