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07 Março 2016 | Verônica Domingues

Filmes argentinos enfrentam dificuldades para atrair público

Pela primeira vez desde 2012, o país sul-americano não teve nenhuma grande estreia nacional

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(Foto: Divulgação)

Entre janeiro e fevereiro de 2016, a Argentina lançou 18 longas produzidos localmente. Pela primeira vez em quatro anos, nenhum deles teve um grande destaque de público. A bilheteria total deles chegou a 312 mil espectadores no período.

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O principal destaque até agora, estreou dia 25 de fevereiro e precisou de quatro dias para se tornar o líder entre os filmes argentinos. A comédia romântica Una Noche de Amor, dirigida por Hernán Guerschuny, foi assistida por mais de 66 mil pessoas. O número é muito inferior ao Tese Sobre um Homicídio, por exemplo, longa de 2013 visto por mais de 1 milhão de pessoas.

A segunda posição ficou com o filme de terror gótico Resurrección, dirigido por Gonzalo Calzada. Com mais de 59 mil espectadores feitos desde o dia 7 de fevereiro, o filme se tornou o terror argentino de maior êxito dos últimos anos, ficando atrás apenas de Calafrios, de 2011.

A comédia dramática El rey del Once ficou com a terceira posição, alcançando mais de 50 mil espectadores. Trata-se do primeiro filme de Daniel Burman (Dois Irmãos) sem atores famosos e com uma intensa ação de marketing.

Esse ranking de filmes nacionais também teve espaço para as produções independentes. O road movie sentimental, Camino a La Paz, estreou no dia 7 de fevereiro somente em 20 salas e teve um público superior a 31.879 espectadores – a melhor marca para um filme argentino com poucas salas.

Por fim, o quinto filme mais visto é uma coprodução com a Colômbia. O Abraço da Serpente concorreu a Melhor Filme Estrangeiro no Oscar 2016 e vendeu mais de 12 mil ingressos em menos de três semanas.

As informações foram extraídas da Ultracine.

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