Exibidor

Publicidade

Notícias /mercado / Palestra

04 Março 2016 | Natalí Alencar

Encontro em SP discute o mercado digital no Audiovisual

Site e Escola de Gestão cultural promovem debate com a Spcine, Snack e produtores

Compartilhe:

(Foto: Cultura e Mercado)

Entre 29 de fevereiro e 4 de março, o site e escola de gestão “Cultura e Mercado” promoveram em sua sede (SP) o Panorama Cultura e Mercado. A ideia foi criar um ambiente favorável para conversas e articulações para análise do mercado cultural no País com profissionais do mercado.

Publicidade fechar X

Dentre os temas trabalhados durante os encontros estão: iniciativas inovadoras e sustentáveis; experiências e perspectivas sobre entretenimento; diversidade de telas e as atuais possibilidades de atuação na área; questões relativas ao desenvolvimento de editais empresariais e possibilidades de captação de recursos para projetos culturais.

O terceiro dia (02/03) teve mais ênfase no mercado digital para o Audiovisual. Mediado por Maria Luisa Andrade (Spcine), o debate contou com Marina Bouças (Coração da Selva, ex-RioFilme) e Nelson Botega (Rede Snack).

Com 4 anos de experiência na RioFilme, Marina comentou sobre um edital da instituição que selecionou webséries com veiculação no YouTube. Ela citou que quando o edital foi criado, a ideia foi motivar a produção de conteúdo com engajamento, frequência e qualidade. “Foi um projeto importante porque tinha muito conteúdo relevante e um canal na internet possibilita isso, fazer de tudo”.

Botega reforçou a importância de pensar bem sobre o conteúdo a ser produzido. “É preciso encontrar uma linha editorial, um nicho, algo que você goste de fazer e se empenhe”. Ele mostrou que a questão da duração não influencia tanto, pois hoje o que conta mais é o Watch time (tempo total em que a pessoa assiste vários conteúdos) e não apenas a duração de um único vídeo. Assim quanto mais regular for a produção, maior a chance de aumentar esse índice e rentabilizar o conteúdo no canal.

“O audiovisual está mudando. É preciso pensar em um conteúdo que fidelize o público. Portanto antes de tudo, temos que pensar em capacitação, mostrar as ferramentas para que os produtores saibam como fazer e como permanecer na internet”, acrescenta Marina.

Para Botega, essa era de Revolução Audiovisual mostra ao produtor de conteúdo que ele deve ser mais autêntico e pensar no conteúdo para atingir outras mídias para além das fronteiras digitais, como a TV e o Cinema.

Maria Luisa, da Spcine, acrescentou que a entidade já pensa em elaborar alguns editais para alavancar esse segmento e fomentar novas produções em São Paulo, mas ainda nada está fechado.

Compartilhe:

  • 0 medalha