18 Janeiro 2016 | Vanessa Vieira
Operação policial prende cinco acusados de camcording
Os crimes de pirataria do grupo teriam resultado em prejuízo de R$ 70 mil ao setor
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Na quinta-feira passada (15), a Polícia Civil do Mato Grosso do Sul divulgou a prisão de cinco acusados de serem camcorders, ou seja, de gravarem ilegalmente os conteúdos audiovisuais exibidos em cinemas da região.
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A ação, realizada um dia antes (14), deu-se por conta da investigação conduzida pela Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Defraudações, Falsificações, Falimentares e Fazendários (DEDFAZ) do Estado que estimou o prejuízo causado pelos presos em torno de R$ 70 mil. Entre os “produtos” deles estavam filmes, jogos eletrônicos e música.
De acordo com a DEDFAZ, toda a investigação foi possível graças à tecnologia de marca d´água utilizada no momento da exibição dos longas-metragens nos cinemas, que indicam local e data das gravações. A tecnologia foi usada por uma distribuidora que, com isso, pôde denunciar o grupo à polícia, que foi identificado em câmeras de segurança do cinema que frequentavam.
A prisão se deu quando o grupo foi pego em flagrante promovendo as gravações ilegais em suas residências, onde os policiais apreenderam cerca de 18 mil CDs e DVDs, 150 gravadores de mídias, 10 impressoras, HDs, filmadoras, celulares, tablets e computadores, além de uma bolsa com furo para o camcording. Dois dos suspeitos vendiam os conteúdos por meio de um website.
O valor da fiança de cada preso é de 10 salários mínimos.
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