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23 Dezembro 2015 | Vanessa Vieira

Disney está prestes a passar marca dos US$ 5 bilhões de bilheteria mundial

Sucesso de “Star Wars” deve levar estúdio à sua maior arrecadação global

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(Foto: Disney)

Star Wars: Episódio VII – O Despertar da Força está quebrando cada vez mais recordes como o de maior abertura nos EUA, maior bilheteria norte-americana em uma segunda-feira, maior arrecadação em salas IMAX no Brasil e no mundo e, agora, está prestes a ajudar a Disney a quebrar novamente seu próprio recorde de bilheteria anual.

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Em outubro deste ano, o estúdio anunciava que havia passado dos US$ 4 bilhões em arrecadação global, o que representa o terceiro ano consecutivo que a Disney passa essa marca de faturamento e a quebra de seu próprio recorde, estabelecido em 2014.

Agora a distribuidora parece que vai bater novamente seu recorde já que nesta segunda-feira (21) contava com US$ 4,98 bilhões em bilheteria total, sendo US$ 1,8 bilhão arrecadados nos EUA e US$ 3,1 bilhões somados internacionalmente. Os dados são do portal de notícias Screen Daily.

Sucessos de 2015

Além de Star Wars, que já passou dos US$ 500 milhões mundiais sem completar uma semana em cartaz, a Disney contou com outros sucessos de bilheteria em 2015 como Homem-Formiga, que arrecadou US$ 519 milhões, e Divertida Mente, que somou US$ 855 milhões globais.

O estúdio tem também uma colocação confirmada entre os cinco filmes que mais arrecadaram neste ano com o lançamento de Vingadores: Era de Ultron, que somou mais de US$ 1,4 bilhão. Além disso, Star Wars ameaça entrar para esse Top 5 e conquistar ainda o posto de filme com maior bilheteria do ano, que até o momento é de Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros, que arrecadou um total de US$ 1,6 bilhão.

Ações em queda

Apesar do sucesso nos cinemas, a Disney agora lida com uma queda em suas ações devido a um relatório emitido em agosto sobre seu canal de televisão a cabo ligado a esportes, a ESPN, que tem perdido assinantes no Estados Unidos e sofrido com o aumento nos custos dos direitos esportivos. Segundo o jornal Valor Econômico, as assinaturas de televisão fechada têm caído em todo os EUA e alguns acionistas estariam aproveitando a boa expectativa de Star Wars para vender ações nesse momento, que pode ser um período de ruptura da TV paga no país.

Robert Iger, presidente da Disney, por outro lado já acredita que a televisão a cabo está realmente em um momento de ruptura que vai passar. Para Iger, a ESPN continuará a existir devido à popularidade de sua marca. “No mundo de hoje o que realmente importa são grandes histórias e grandes marcas”, afirma.

Além das questões com a TV paga nos EUA, o estúdio também enfrenta ações judiciais civis contra violações em política antitruste no país após à sua aquisição da Lucasfilm e da Pixar. Iger e outros executivos da Disney tentam encerrar as ações, porém ainda sem sucesso.

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