19 Novembro 2015 | Fábio Gomes
ANCINE fala sobre políticas públicas do audiovisual
Executivo da agência fala sobre o desenvolvimento do parque nacional
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A ANCINE fechou o último dia de palestras da Expocine falando sobre o desenvolvimento do parque exibidor nacional neste ano.
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Alexandre Patez Galvão, Superintendente de Análise de Mercado da ANCINE, explicou que, antigamente, a política pública audiovisual brasileira era muito desestruturada, o que colaborou para a diminuição do parque exibidor nacional para cerca de 1.000 salas nos anos 90.
Com a ajuda da ANCINE, atualmente o parque está em fase de expansão. Em 2005 foi criado o Prêmio Adicional de Renda (PAR) e, mais tarde, veio o Cinema Perto de Você, que conta com linhas de crédito e investimento e colaborou com a criação de novas salas e a digitalização do parque nacional.
Atualmente, o País chegou a 3.000 telas e, segundo pesquisa da agência, o Distrito Federal é o local onde o espectador mais vai ao cinema, seguido do Rio de Janeiro e de São Paulo.
Entre os novos complexos que foram abertos, a grande maioria são salas de médio porte e finalmente a digitalização está perto de ser finalizada. “Agora estamos em uma fase na qual falta apenas 5% do parque para ser digitalizado”, afirmou.
Mudanças para o futuro
Haverá uma mudança na cota de telas, dando mais flexibilidade para exibidores. A análise agora será pensada em sessão e não em um dia todo como referência sobre cumprir ou não a cota.
Fernanda Farah, do BNDES, subiu ao palco para falar sobre o trabalho da entidade. Até o fim de 2015, serão cerca de 400 salas apoiadas e afirmou que o Banco Nacional está aberto a conversas para tentar se aproximar ainda mais do setor da exibição.
“Entre os desafios para o futuro está a acessibilidade, pois em algum momento os exibidores terão de pensar mais nesse assunto”, afirmou. Além disso, a executiva destacou a busca de novas receitas para o futuro como eventos e publicidade.
Por fim, Leandro Pardí, da Cinemateca Brasileira, falou sobre a Secretaria do Audiovisual e apresentou quatro programas estratégicos da entidade para o período entre 2015 e 2018, todos voltados para a identificação, o pertencimento e a construção de um consumidor de conteúdo nacional.
A Expocine encerra hoje (19) e tem cobertura especial da Revista Exibidor.
Confira a cobertura completa:
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