27 Outubro 2015 | Natalí Alencar
Festival em Moscou exibe produções brasileiras
Encontro terá a presença dos atores Milhem Cortaz e Camila Márdila
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A Linhas Produções Culturais, em parceria com a Embaixada do Brasil em Moscou e com o Departamento Cultural do Ministério das Relações Exteriores, realiza de 27 de outubro a 2 de novembro o 8° Festival de Cinema Brasileiro de Moscou.
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O filme de abertura do Festival é Que Horas Ela Volta?, de Anna Muylaert.
Outros 11 longas brasileiros serão exibidos ao longo da semana no Festival, entre eles Não Pare na Pista, O Outro Lado do Paraíso, Brincante, Love Film Festival, A História da Eternidade, Getúlio, O Último Cine Drive-In, Permanência, Trinta, O Menino no Espelho e o documentário Amazônia Eterna.
Com os filmes de 2015, já serão 98 longas exibidos para os russos desde 2008. Segundo Fernanda Bulhões, idealizadora e curadora do Festival, da Linhas Produções Culturais, o cinema brasileiro tem amadurecido a passos largos ano a ano. “O Brasil tem exportado todos os anos não apenas seus filmes, mas também seus diretores e principais artistas para as grandes produções mundiais. Consequência do talento e de roteiros cada vez melhores e compreendidos em todas as partes do planeta”, afirma.
A atriz Camila Márdila (Que Horas Ela Volta?, indicado pelo Brasil ao Oscar de 2016), e o ator Milhem Cortaz (O Lobo Atrás da Porta – prêmio de melhor produção Latino Americana no Festival de San Sebastián, Espanha, em 2013, e vencedor em sete categorias no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, em 2015, incluindo filme e diretor) são presenças confirmadas.
Camila Márdila e Regina Casé dividiram este ano o prêmio de melhor interpretação feminina no Festival de Sundance, considerado o principal do mundo em filmes independentes. Que Horas Ela Volta? também venceu o prêmio do público de melhor filme no Festival de Berlim e foi apontado por respeitadas publicações, como a revista inglesa Screen, além do site Indie Wire, como um dos principais candidatos ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro de 2016, categoria em que o Brasil não recebe indicações desde Cidade de Deus (Fernando Meirelles), em 2004.
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