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17 Setembro 2015 | Vanessa Vieira

Indicada à direção da ANCINE aponta crescimento do mercado nacional em sabatina

Comissão de Educação, Cultura e Esporte e o Senado realizaram votação sobre a indicação de Débora Regina Gomes para o cargo

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(Foto: Edilson Rodrigues | Agência Senado)

Nesta terça-feira (15), a indicada pela Presidência da República à diretoria da Agência Nacional do Cinema – ANCINE, Débora Regina Gomes, participou de sabatina da Comissão de Educação, Cultura e Esporte, que também realizou uma votação para aprovar ou não a indicação de Débora para o cargo.

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Com um total de 17 votos, a Comissão aprovou a indicação da cineasta e o pedido de urgência para a análise dessa indicação pelo Plenário do Senado, que também a aprovou nesta quarta-feira (16) com 52 votos favoráveis, 4 contrários e uma abstenção. A informação é do portal de notícias Senado Federal.

Em sua apresentação aos senadores, Débora defendeu a existência de um crescimento do mercado cinematográfico. A cineasta, que já trabalhou em mais de 60 produções, creditou à criação do Fundo Setorial do Audiovisual – FSA, em 2006, o fortalecimento do setor evidenciado em números citados durante a exposição. Entre eles, a indicada apontou a quantidade de novas produções nacionais que foi de 30 a 130 por ano, bem como o aumento da bilheteria geral recebida pelos exibidores que cresceu de 76 milhões de ingressos para 155 milhões por ano.

Quanto à bilheteria de filmes nacionais, a cineasta destacou que a média de filmes brasileiros locais que atingem mais de 1 milhão de pessoas nos cinemas passou de dois para oito por ano. A quantidade de cinemas em regiões periféricas das grandes cidades, em municípios menores ou fora de centros comerciais foi criticada pela senadora Simone Tebet (PMDB-MS), que questionou a indicada para a diretoria da ANCINE sobre a construção de novas salas comerciais nessas áreas.

De acordo com o portal de notícias Jornal Dia Dia, Simone apontou que 60% dos municípios brasileiros têm apenas 20 mil habitantes e, por isso, nenhuma sala de exibição. Além disso, a senadora também criticou o custo do ingresso, que julgou alto. Débora, em resposta, defendeu o incentivo à criação de salas de cinema comerciais nas áreas em que ainda não existem.

A televisão paga também fez parte dos assuntos abordados por Débora, que defendeu a cota mínima de produção nacional dentro dos canais pagos.

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