14 Agosto 2015 | Fábio Gomes
Chicago pretende colocar taxa no Netflix
Canadá também tenta taxar o serviço online
Compartilhe:
O Netflix cresce cada vez mais mundialmente e o serviço de streaming deve chegar a marca de 70 milhões de inscritos até o final do ano. Em 2016, serão 44 milhões de pessoas somente nos EUA, dobrando o número de assinantes nos últimos três anos.
Publicidade fechar X
O site FilmTake.com realizou um levantamento sobre o crescimento do serviço ao redor do mundo e o Brasil está entre os destaques. Em dezembro de 2014, o país tinha 2,2 milhões de assinantes e a previsão para dezembro deste ano são 3,3 milhões assinantes.
O país fica atrás apenas do Reino Unido e da Irlanda, que tinha pouco mais de 3 milhões assinantes e deve chegar perto da casa dos 5,5 milhões; e do Canadá, que de 3,3 milhões subirá para quase 4 milhões.
Para evitar o monopólio do serviço, a cidade de Chicago anunciou recentemente um imposto de 9% no Netflix a ser válido a partir de setembro. Chamada de “taxa para entretenimento eletrônico”, a taxação vale para qualquer residente da cidade que tiver acesso ao Netflix.
A taxa também está em discussão no Canadá e seria uma resposta por conta da “vantagem” que empresas como Netflix, Amazon.com e outras teriam com a venda de um serviço digital.
O site ainda destaca o crescimento da indústria de entretenimento nos países do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China). Apesar de cada vez maiores e com mais produções, cineastas independentes não tem conseguido espaço nos dois maiores mercados, China e Índia.
Os dois países contam com um robusto mercado local para filmes em suas respectivas línguas, além de apresentar diversos desafios, incluindo censura, tradução, exibição e cotas.
Compartilhe:
- 0 medalha