26 Maio 2015 | Natalí Alencar
Livro reúne entrevistas com cineastas baianos
Obra aborda a arte de fazer documentários e o Cinema Novo
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José Marinho, ator e professor de Cinema da UFF, lança nesta quinta (28) seu novo livro: “Um discreto olhar", que reúne entrevistas com seis cineastas baianos (três deles já falecidos), sobre a arte de se fazer documentários, o Cinema Novo e outras histórias que ocorreram por trás das câmeras, nos anos 1960 e 1970.
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Marinho - que seguiu carreira como ator, tendo participado de Terra em Transe (Glauber Rocha), - também é autor do livro "Dos homens e das pedras", sobre o ciclo de Cinema paraibano.
Além da baianidade e da vocação para o documentário, os cineastas têm em comum o fato de terem nascido em pequenas cidades do interior do estado: Geraldo Sarno é de Poções; Guido, de Castro Alves; Luis Paulino, de Esplanada; Olney, de Riachão do Jacuípe, e Tuna, apesar de ter nascido em Salvador, foi criado em Poções e Jequié. Siri é o único do grupo que nasceu e cresceu em Salvador.
"Mais um traço comum no grupo é que não faziam roteiros para os documentários, seguiam a boa, antiga e recorrente linha do documentário que era criado na espontaneidade do encontro entre o olhar do documentarista e a resposta do real, no diálogo entre as realidades e a sensibilidade do artista. A estrutura do filme, a maneira de contar a história ou a sensação que haviam filmado sem planejamento dramático era criada, ou revelada, na edição", aponta o jornalista e diretor Orlando Senna, no prefácio do livro.
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