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25 Maio 2015 | Janaina Pereira

Marché du Film se mantém como o mais importante do mundo

Área de negócios do Festival de Cannes atrai exibidores, produtores e até diretores

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Equipe do Cinema do Brasil em Cannes (Foto: )

Profissionais de diversos países se encontraram de 13 a 24 de maio em no Marché du film (Mercado do Filme em traduçao literal), a parte de negócios do Festival de Cannes.  Foram mais de 10.500 participantes e 1.500 projecções, fazendo do Marché du Film o e evento de mercado que mais contribui para a indústria mundial do cinema. 

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Para se ter uma ideia da força de Cannes quando o assunto é cinema, até mesmo o Estilista e diretor Tom Ford esteve na cidade francesa para se reunir com investidores em potencial para seu novo filme. "Aqui as pessoas veem para negociar novas produções, vender filme já prontos ou apenas ideias. É um mercado gigante para exibidores, produtores, distribuidoras e agentes de cinema", disse Luca Maggiore, gerente de vendas internacionais de uma distribuidora italiana.

No caso de Tom Ford, especula-se que ele conseguiu 20 milhões de dólares para os direitos de distribuição de "Nocturnal Animals", que se encontra em pré-produção e ainda nem foi filmado.

Mercado aquecido

Para Henri Brasseau, dono de uma rede de exibição de filmes franceses, estar em Cannes é a motivação maior para quem trabalha com cinema. "O Marché du Film funciona como um grande encontro para atrair financiamento para novos filmes e para vender direitos que acontece simultaneamente, por isso, todos os grandes produtores e exibidores, e os pequenos também, estão em Cannes nesse período. Precisamos estar aqui para ver as novidades, porque quem trabalha com cinema precisa estar atento a tudo. Fico motivado sempre que venho a Cannes e vejo tanta coisa boa acontecendo", disse.

Se existiam rumores que o mercado cinematográfico estava em crise e que este ano, por conta dos problemas financeiros de vários países, o Marché du Film estaria esvaziado, a realidade foi outra. "Com certeza Cannes superou todas as expectativas e conseguiu uma edição forte e rentável na parte de mercado", revelou o produtor francês Andres Montaublanc, 

Para o produtor, ao contrário de Berlim e Veneza, Cannes ainda é visto como a porta de entrada dos filmes. "O ano cinematográfico começa aqui. Então quem vem a Cannes sabe que encontrará filmes para ver e para vender ou comprar, mesmo em época de crise", conclui.

Confita também a galeria de fotos do evento e as novidades sobre o novo edital da ANCINE para promoção das coproduções entre Brasil e outros países da América Latina.

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