15 Maio 2015 | Fábio Gomes

Cine Star instala sistema de acessibilidade

Sistema da Doremi/Dolby está disponível na sala 3 do Laura Alvim

A rede Cine Star, localizada no Rio de Janeiro, instalou no final do mês de março, início de abril o sistema de acessibilidade Dolby Fidelio e CaptiView na sala 3 do Cinema Star Laura Alvim.

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A instalação foi parte de um programa da RioFilme intitulado “Cinema Acessível Riofilme”, que financia a implementação de tecnologias de acessibilidade em salas de cinema digitais do Rio de Janeiro.

“Estávamos com alguns processos na RioFilme em relação a projetor digital e estendemos para o sistema de acessibilidade. Na realidade, utilizamos esse incentivo da RioFilme”, afirmou Roberto Darze, presidente do grupo. “A instalação leva, em um prazo médio, dois dias. Tivemos um contra-tempo, mas tudo foi rapidamente resolvido”, completou Luis Ciocler, do departamento comercial da Centauro, que realizou a implementação dos aparelhos. 

Esta é a primeira sala comercial que dispõe da tecnologia de acessibilidade da Dolby. “No entanto só nos Estados Unidos estamos presentes em 18.000 salas de Cinema, além da forte presença de nossos dispositivos na Europa e Austrália”, explicou Lucas Crantschaninov, Cinema Salas Manager da Dolby.

O Fidelio e o CaptiView são condizente às normas SMPTE e DCI, as mesmas seguidas pelos estúdios de Hollywood e pelos fabricantes de equipamentos de Cinema Digital. "Assim sendo, qualquer DCP tem a capacidade de trazer consigo a áudio-descrição e as legendas fechadas, que são reproduzidas individualmente no Fidelio e no CaptiView, sem necessidade de base de dados externa. Dada a recente obrigatoriedade do conteúdo acessível na exibição, neste momento não há filmes em DCP que contenham as trilhas de áudio-descrição nem legendas fechadas, o que tende a mudar em um ano ou menos”, disse Crantschaninov.

“Os sistemas que estão apresentados hoje no mercado, o único aprovado pelos estúdios de Hollywood é este. Eles não permitem a utilização de celulares ou coisas do gênero para ficar olhando legendagem, pois uma pessoa má intencionada poderia capturar as imagens do filme de maneira ilegal”, afirma Ciocler.

A expectativa é que os próximas produções lançadas pela RioFilme sejam finalizadas com legendas ocultas e áudio-descrição. Por enquanto, o cinema aguarda a oportunidade de utilizar seu novo produto. “Depende das distribuidoras, ainda não temos filmes próprios para isso. Devemos realizar uma sessão especial, mas sem alteração no preço do ingresso”, completou Darze.