09 Maio 2015 | Natalí Alencar

Show de Inverno se despede com boa expectativa no Cinema Nacional

Downtonw prevê que 2016 será o melhor ano do cinema brasileiro e H2O leva Paulo Gustavo

O segundo e último dia do 8º Show de Inverno teve boas previsões para o Cinema Nacional. A manhã de apresentações teve as participações da Downtonw Filmes e H2O.

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Bruno Wainer, diretor geral da Downtown Filmes iniciou parabenizando a organização do evento e dizendo que agora o encontro atingiu "um outro nível". Wainer agradeceu também a parceria com os exibidores que garantiu o sucesso de Loucas pra Casar com 3,6 milhões de ingressos vendidos e R$ 45 milhões em renda.

A Downtown levou trailers de dez produções previstas até novembro. "É um line-up variado com diversos gêneros. Acreditamos que é bem consistente e que trará novidades além de apostas óbvias de sucesso, como Qualquer Gato Vira Lata 2, Meu Passado Me Condena 2 e Porta dos Fundos", afirmou o executivo.

Além disso, destacou alguns títulos, como A Palavra, que segundo ele é "a primeira produção evangélica nacional". "Estamos tentando abrir esse novo filão, se der certo, será uma nova oportunidade para o cinema brasileiro", acrescentou.

Chamou a atenção também para O Último Virgem, comédia picante adolescente e o infantil Carrossel, que tentará recuperar a paixão do público infantil pelos cinema nacional, algo que se perdeu desde os tempos dos Trapalhões e filmes da Xuxa. "Estamos muito confiante no resultado, que vai vir com tudo".

No encerramento, Bruno Wainer pegou os convidados de surpresa ao dizer que tinha duas notícias, uma ruim e outra boa. A ruim é de que "o cinema nacional vai entregar o de costume para garantir um resultado mínimo este ano", comentou ao fazer referência a filmes como Linda de Morrer (Fox), SOS Mulheres ao Mar (Universal/Europa), Vai que dá Certo 2 (Imagem) e Vai que Cola (H2O).

Já a boa é que "2016 será o melhor ano do Cinema Nacional desde a retomada". O executivo fez a previsão e pediu crédito ao mercado, pois fez aposta similar em 2013, de que 2014 seria o ano do cinema nacional, o que de fato se consolidou. E acrescentou: "Em Búzios vocês saberão o porque".

H2O leva Paulo Gustavo para apresentar "Vai que Cola"

A H2O, representada pelos executivos Sandro Rodrigues (diretor-presidente) e Jorge Peregrino (diretor de planejamento) levou o ator Paulo Gustavo para apresentar Vai que Cola, além dos produtores Luiz Noronha e Pedro Buarque de Holanda.

Logo no início, Jorge Peregrino brincou ao dizer que acordou se "sentindo major", pois vai lançar três filmes até dezembro e a Paramount tem só dois.

Ainda em tom bem-humorado o executivo falou de Maggie - A transformação com Arnold Swazenger no papel de um fazendeiro que tem a filha transformada em Zumbi. Citou ainda Fallen, adquirido já algum tempo e que será exibido em Cannes apenas para os distribuidores que compraram. Após o Festival é que terão a confirmação da data de lançamento no Brasil.

Peregrino revelou, ainda sem muitos detalhes, parcerias firmadas com a Sony para a produção de um fime; projetos envolvendo três filmes com a Disney e quatro com a Universal.

Porém, o auge da apresentação foi a participação de Paulo Gustavo, que brincou com a plateia e desejou aos exibidores "que ganhem muito dinheiro...não se desesperem, teremos cópias para todos". O ator revelou ainda outras promessas para 2016, um filme sobre Francisco de Assis e Minha Mãe é uma Peça 2. O comediante revelou ainda que a peça 220 Volts também vai virar filme. "A gente tá sem criatividade, tudo que eu faço vai virar filme", brincou.

"Estamos super animados, acabamos de fazer um tracking em São Paulo, zona sul e zona norte, e o resultado foi excelente", concluiu Sandro Rodrigues sobre Vai que Cola.

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