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10 Abril 2015 | Fábio Gomes

Distribuidora brasileira na França explora novas possibilidades para filmes sul-americanos

Priscila Miranda, da Tucuman, abre nova distribuidora com o mesmo nome no país europeu

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Priscila Miranda abriu uma distribuidora na França também com o nome de Tucuman (Foto: )

O mercado voltado para filmes de arte na França é um dos mais fortes do mundo. Visando explorar ainda mais possibilidades para a exibição de produções sul-americanas no país europeu, Priscila Miranda, diretora da Tucuman, abriu uma distribuidora na França também com o nome de Tucuman, mas que funciona de maneira independente da empresa brasileira.

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“Não foi a Tucuman que fez isso, foi uma iniciativa minha. Eu tenho uma relação íntima com a França, onde morei por um ano, e comecei a estudar o mercado local. Percebi que alguns filmes latinos lançados aqui funcionavam três vezes melhor lá. Eu já tinha uma relação com alguns exibidores e por ter essa relação com cinemas do circuito de arte que eu decidi profissionalizar e abrir a empresa”, afirmou sobre a nova empresa ao Portal Exibidor.  

As operações da Tucuman fixada na França começarão em junho, com o lançamento de cinco filmes programados ainda para este ano e mais um programado para janeiro de 2016. Entre os lançamentos estão programados o colombiano Crônicas do Fim do Mundo; o Dólares de Areia, uma produção Argentina, México e República Dominicana; A Luneta do Tempo, dirigido por Alceu Valença; Campo de Jogo, de Erik Rocha; a animação Uma História de Amor e Fúria; e O Outro Lado do Paraíso, que deve ser confirmado em breve.

“O Crônicas do Fim do Mundo será um lançamento pequeno, aproximadamente em vinte salas. O mercado francês é três vezes maior que o brasileiro, então um lançamento pequeno por lá, como será o caso Dólares de Areia, contará com 50 salas. No Brasil, 50 salas para esse tipo de filme de arte é grande” , explicou Priscila sobre as estratégias iniciais de lançamento da distribuidora.

A empresa planeja se estabelecer na França com os filmes sul-americanos e acredita que o desempenho dessas produções no país será significativa para a carreira do longa. “A França é um país com mais de cinco mil salas e que trabalha na formação de público. O país tem um número de vinte estreias semanais aproximadamente e são filmes plurais, você tem semanalmente produções de outras nacionalidades. Então é um país que formou o seu espectador. Claro, isso não acontece em todas as cidades. Paris fica responsável por 70% do desempenho desses filmes de arte, independentes, latinos, mas teve esse trabalho de formação de espectadores”, finalizou a executiva.

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