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22 Janeiro 2015 | Vanessa Vieira

Com estreia vultuosa, “Sniper Americano” gera polêmica sobre o uso de patriotismo

Longa chegou a ser comparado com propaganda nazista

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Bradley Cooper em "Sniper Americano" (Foto: )

O drama Sniper Americano, que é a melhor estreia da carreira do diretor Clint Eastwood, virou alvo de discussões e polêmicas que têm como centro o tom patriótico da trama.

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Com arrecadação de US 107,3 milhões,o longa conta a história de Chris Kyle, um franco-atirador do exército dos Estados Unidos que chegou a ser chamado de “Lenda” por sua habilidade em combate. Kyle, interpretado por Bradley Cooper, teria causado a morte de, pelo menos, 150 pessoas no Iraque em dez anos de guerra.

Sniper Americano conta também sobre como a guerra fez o franco-atirador se afastar da família e como o peso de estar no conflito foi absorvido por ele.

Segundo os autores das críticas ao filme, o fato de Eastwood ter representado Chris Kyle como um herói foi um erro. Segundo Michael Moore, o diretor confundiu o conflito no Vietnã com o do Iraque. Nas redes sociais a maior crítica veio da opinião de que Kyle, na verdade, não seria um herói, mas um assassino.

Outro comentário sobre o longa veio de Seth Rogen, de A Entrevista, que comparou Sniper Americano com o filme de ficção sobre um franco-atirador nazista que é mencionado e parcialmente apresentado em Bastardos Inglórios. Depois o ator retificou sua comparação, afirmando ter gostado do longa sobre Chris Kyle.

Além disso, um artigo da revista The New Republic criticou o modo como os insurgentes do Iraque foram tratados como “selvagens” no longa de Eastwood.

Segundo o site G1, Os apontamentos e críticas colocam em chave uma possível premiação de Sniper Americano no Oscar 2015.

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