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07 Janeiro 2015 | Fábio Gomes

O 3D e a sua importância para o mercado

RealD e MasterImage falam sobre o formato e sua relação com exibidores

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(Foto: Divulgação)

Com o parque exibidor caminhando cada vez mais em sentido a digitalização, novas e modernas maneiras de exibir um filme aparecem para melhorar a experiência do espectador, facilitando a vida do exibidor e garantido ainda mais ingressos comercializados e salas cheias. 

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A exibição em 3D é uma das principais ferramentas quando o assunto é atrair o público. Confira o que duas das maiores empresas do ramo comentam sobre a importância do formato e as novidades que estão disponíveis ao país. 

“O 3D ainda faz parte integral da indústria e é uma fonte importante da renda adicional aos exibidores, distribuidores e produtores”, afirma Sean Spencer, diretor da RealD no Brasil. A empresa conta com mais de 22 mil instalações de salas ao redor do mundo. 

MasterImage 3D, que conta com mais de 07 mil sistemas instalados em mais de 70 países, explica que das dez principais bilheterias mundiais de 2014, todas contaram com exibição em três dimensões, incluindo longas como Transformers: A Era da Extinção (US$ 1,1 bilhão), Malévola (US$ 757 milhões) e Guardiões da Galáxia (US$ 757 milhões). 

“Para os próximos meses, todos os títulos grandes também estão em 3D. O 3D está firme e forte, veio para ficar e é uma fonte de renda importante”, afirma Spencer. O diretor da RealD ainda diz que, na porcentagem de filmes assistidos em 3D, o maior é a Alemanha, seguido pela Rússia e com o Brasil na quarta posição. 

Os executivos explicam ainda que grande parte do público não se importa em pagar mais caso haja uma exibição de três dimensões de qualidade. Contudo, é preciso um esforço conjunto no planejamento tanto do exibidor, com uma programação bem pensada, quanto dos produtores e distribuidores, que devem apresentar um produto que tenha sido produzido para o formato e uma exibição de qualidade. 

“25% do público não vai assistir um filme em 3D de forma alguma. Outros 25%, se tiver o longa em 3D, vai assistir em 3D, sem pergunta. E outros 50% do público faz a sua decisão na hora da compra do ingresso. E essa decisão é feita a partir de vários fatores, não só o preço. Como: horário, qual é o filme, se ele já ouviu falar sobre o 3D do filme e, na verdade, se ele acha se haverá um valor em assistir a determinado filme em 3D”, explica Spencer. 

Para este ano, a MasterImage irá investir em três formatos: o Wave3D, linha econômica com modulador de cristal líquido polarizado com ganho de 16% no brilho; O Horizon3DS, modelo standard com ganho de 28% no brilho; e o MI- Horizon 3D sistema de três feixes que garante claridade maior das imagens e ganho de 33% em telas gigantes. Além disso, conta com uma divulgação maior de seus óculos, incluindo o G1000RS, produzido na Argentina. 

Apesar de salientar a importância na escolha do equipamento, Morau garante que a solução deve se orientar por algumas coisas além do aparelho. “O modelo de negócio oferecido é fundamental. Nós temos vários modelos de negócio, sendo todos os que mais se adequam a realidade da América Latina”, explica. 

Um dos pontos a ser observado pelo exibidor, também, é a assistência técnica local, pois a necessidade de mandar um aparelho para fora do país pode causar fortes dores de cabeça ao exibidor. “Isso é um enrosco não só em termos de 3D, pois é trabalhoso mandar um equipamento defeituoso para fora. Trazer esse equipamento usado de volta para o Brasil eu já diria que é realmente um dos trabalhos de Hércules. Por isso nós assumimos esse enrosco para que o nosso cliente não se preocupe com isso. Havendo qualquer problema o equipamento é substituído e nós damos o atendimento sendo totalmente transparente ao cliente”, completa.

“Em conclusão, o 3D veio pra ficar. É um formato importante, é um bom negócio e as pessoas ainda gostam de assistir filme desta maneira. Por isso, falamos aos exibidores passarem o mais rápido possível o filme em 3D para poderem recuperar o investimento que realizaram em seus cinemas”, finaliza Spencer. 

Esses comentários foram feitos durante a Expocine, realizada em novembro.

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