19 Novembro 2014 | Janaina Pereira, RJ
ANCINE anuncia investimento de R$ 41 milhões para realizar filmes e séries de TV
Recurso faz parte do Programa "Brasil de Todas as Telas"
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O diretor-presidente da ANCINE (Agência Nacional de Cinema) Manoel Rangel anunciou nesta terça, 18, um investimento de R$41 milhões para o desenvolvimento de projetos e produção de conteúdos para cinema e TV. O recurso faz parte do programa Brasil de Todas as Telas, lançado em julho pelo Governo Federal e que utiliza o FSA (Fundo Setorial do Audiovisual ) para incentivar o desenvolvimento do setor. No total serão realizados 88 projetos de filmes e séries de TV. O Portal Exibidor marcou presença e traz os principais pontos abordados. Publicidade fechar X
Rangel também anunciou duas linhas inéditas de ação do FSA: Laboratórios de Desenvolvimento para a qualificação de projetos em fase inicial; e Proposta de Programação, em que programadoras de televisão solicitam recursos para investimento em obras audiovisuais de produção independente pré-selecionadas pelas próprias empresas.
O diretor-presidente da Ancine informou ainda que até dezembro será lançado a versão 2014 do Programa de Incentivo à Qualidade do Cinema Brasileiro, com o objetivo de apoiar financeiramente empresas produtoras de filmes premiados ou indicados a prêmios em festivais nacionais e internacionais.
Em relação aos novos investimentos das linhas de produção para TV e de produção cinematográfica via distribuidoras, 19 projetos foram contemplados com um total de R$ 19.300.218,00. Pela linha de TV, R$ 13,3 milhões serão destinados a 17 projetos de 13 produtoras, o que significa a produção de obras destinadas às televisões aberta e por assinatura. Já na linha em que distribuidoras solicitam recursos para investimento na produção de longas-metragens, dois projetos receberão recursos: Meu Passado me Condena 2, de Julia Rezende (continuação do sucesso de bilheteria lançado em 2013); e O Matador, de Marcelo Galvão (Colegas). Os dois filmes serão distribuídos pela Paris Filmes, e cada um receberá um investimento de R$ 3 milhões.
“Acreditamos que esses fundos de ações vão incrementar o setor. Estamos criando condições para que surja uma nova safra de produções nacionais para o cinema e para a televisão. São mais de 300 projetos para os próximos 18 meses”, comentou Manoel Rangel.
Ele ainda frisou que os investimentos da Ancine visam ‘a relevância cultural e artística ’que a entidade almeja para o audiovisual brasileiro. “Queremos criar laços entre quem produz, quem cria e quem leva as obras ao mercado, por isso diversificamos as ações, que são tanto via produtora como via distribuidora. Queremos viabilizar a produção e exibição dos filmes nacionais. Esperamos que todos deem o melhor de si para a valorização dessas produções contempladas com os recursos. Nosso objetivo é retribuir à sociedade brasileira as apostas que estão sendo feitas no setor”, finalizou.
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