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19 Novembro 2014 | Redação

Ponto Cine realiza sessão inclusiva no Dia Internacional da Pessoa com Deficiência

Aplicativo auxiliará a exibição para pessoas com necessidades especiais auditivas e visuais

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Ponto Cine (Foto: Divulgação)

Como parte das ações do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, o Ponto Cine, realizará, no próximo dia 3 de dezembro, às 09h00, o projeto Diálogos com Cinema às escuras. Alunos de escolas públicas, cinéfilos e frequentadores em geral viverão a experiência de assistir o curta Hoje eu quero Voltar Sozinho sem imagem, apenas com audiodescrição.  Na sequência, a mesma obra será reexibida com a imagem projetada na tela do cinema, porém sem som, só com legendas descritivas. O objetivo é aproximar o público da percepção que os deficientes auditivos e visuais têm ao acompanhar um filme no formato acessível.



Na sequência da exibição será realizado um debate com personalidades públicas de áreas ligadas ao cinema, representantes do setor de direitos humanos e de segmentos e movimentos voltados ao direito à acessibilidade. A temática será sobre a relação do cinema com os deficientes físicos.

Pensando na parcela de mais de 24% da população do estado do Rio de Janeiro que possui alguma deficiência, o Ponto Cine apresentou uma tecnologia que transformou o espaço no primeiro cinema 100% acessível do estado. A novidade beneficia mais de 3,9 milhões de moradores que fazem parte dessa estatística, segundo o IBGE.

Uma das propostas selecionadas no Edital Cinema Acessível RioFilme, iniciativa pioneira no país que pat​rocina a implementação de tecnologias de acessibilidade sensorial em salas de cinema do município do Rio de Janeiro, o cinema já disponibiliza um aplicativo desenvolvido na Universidade Carlos III de Madrid, na Espanha, que coloca na tela de tablets e smartphones um intérprete de libras (língua brasileira de sinais) e legendas, além de emitir audiodescrição via fones de ouvido.

"Já tínhamos rampa e espaços para cadeirantes, poltronas especiais para obesos, e agora atenderemos também os deficientes visuais e auditivos com o aplicativo. Isso é o máximo, vai além do que convencionou-se chamar de contrapartidas sociais, a acessibilidade é uma questão de direitos humanos", afirma o diretor-executivo, Adailton Medeiros.

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