Exibidor

Publicidade

Notícias /mercado / Especial

22 Outubro 2014 | Janaina Pereira, RJ

Wagner Moura fala sobre "Trash", produção internacional de olho no mercado brasileiro

Filme está em cartaz em diversos cinemas pelo país

Compartilhe:

Wagner Moura durante a coletiva do filme (Foto: Universal)

Filme de encerramento do Festival do Rio – e já em cartaz nos cinemas de todo o Brasil - Trash – A Esperança Vem do Lixo é uma das produções mais comentadas do ano. O longa do diretor inglês Stephen Daldry (indicado ao Oscar por Billy Elliot, As Horas e O Leitor) traz em seu elenco nomes como Wagner Moura e Selton Mello. Co-produzido pela O2 (de Fernando Meirelles), não tem data de estreia nos Estados Unidos, mas a première na Europa acontece ainda este mês, durante o Festival de Roma. Mesmo sendo uma produção internacional, o filme foi realizado para o mercado brasileiro, e com a expectativa de fazer uma boa bilheteria por aqui, como contou Wagner Moura em entrevista ao portal da Revista Exibidor.

Publicidade fechar X

“Acho que os brasileiros não vão ao cinema só para ver comédias, existe público para todo tipo de produção. E é muito bacana ver um diretor tão renomado como o Stephen (Daldry) escolher o nosso país para rodar um filme. Tudo foi feito com essa preocupação de ter uma identificação com o público brasileiro, com diálogos em português e mostrando nossa cultura. Por isso nossa expectativa é que muita gente veja o filme”.

O ator também comentou sobre sua participação no longa. “Apesar de ter ficado pouco tempo no set, foi uma experiência revigorante. Encontrar o Stephen foi uma coisa bem especial para mim. Cada dia era uma aventura! Mas eu queria ter trabalhado mais com ele”, disse.

Em Trash Wagner Moura interpreta José Ângelo, um homem que, misteriosamente, é perseguido pela polícia e joga sua carteira em um caminhão de lixo para que os policiais não a encontrem. A tal carteira vai parar na mão de três meninos, que decidem devolvê-la ao dono. A partir daí começa uma trama sobre corrupção, violência, justiça e esperança.

O personagem de Moura aparece pouco no filme, mas suas ações são de vital importância para que a narrativa se desenvolva, o que faz de José Ângelo o grande herói do longa. “Acho legal que o meu personagem sirva de inspiração para os meninos, é uma mensagem bastante positiva do filme”, conclui.

O filme está há duas semanas em cartaz, atraiu mais de 200 mil pessoas e tem renda acumulada de R$ 2,5 milhões. No Top 10 Brasil, segundo números da Rentrak, o filme estreou em sexto colocado e nesta semana apareceu em décimo.

Compartilhe:

  • 0 medalha