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26 Setembro 2014 | Redação

Cinelive promove distribuição de filmes via satélite

Em breve, empresa pretende distribuir conteúdo alternativo e filmes

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(Foto: Divulgação)

A fase de digitalização dos cinemas brasileiros está chegando ao fim e agora o exibidor procura novos aparelhos para agregar as suas salas de cinema. Além de aparelhos para transmissão em 3D, a transmissão via satélite também é algo que os exibidores devem observar. 

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O conteúdo alternativo, atualmente, é uma forma de atrair espectadores para o cinema que, além de filmes, pode exibir shows, episódios especiais de séries de televisão, jogos de futebol e realizar eventos corporativos. A Cinelive, uma das pioneiras em transmissão via satélite e que está no mercado desde 2010, é uma das referências no setor. 

“Hoje a Cinelive tem aproximadamente 200 cinemas em nossa base, entre eles todas as grandes redes, que atestam nossa qualidade de serviço. Como premissa de nosso trabalho, temos as mesmas regras para todos os nossos parceiros, seja ele uma multinacional com 500 salas ou um nacional com 1 sala”, afirmou Laudson Diniz, diretor da Cinelive.

O investimento na aquisição da antena e a instalação deve ser feita diretamente junto aos fornecedores e, após a instalação, a Cinelive entra com todos os equipamentos necessários para recepção de sinais ao vivo e de transmissão de filmes, que são cedidos em comodato. “A Cinelive é remunerada sempre que houver utilização dos equipamentos. Nos casos de evento de conteúdo especial, com uma taxa que chamamos de Downlink, que nos últimos eventos custou R$ 600,00”, explica Laudson. 

A distribuição de filmes também pode ser barateada com os satélites, fazendo com que o exibidor não tenha custo. “Temos muitas solicitações dos estúdios, estamos em processo de atualização dos equipamentos dos cinemas que já temos instalados e acreditamos que até o final do ano 150 deles já estejam recebendo filmes via satélite e todas as novas instalações já estarão dentro do padrão”, completou. 

A instalação padrão inclui um servidor de storage, com 8TB de espaço para armazenamento dos filmes, que também é o padrão utilizado pelos estúdios nos EUA. 

A solução de distribuição via satélite vem para substituir o processo logístico atual, mas Laudson faz uma ressalva. “Qualquer tipo de transmissão para menos de 100 cinemas não é interessante para ninguém, pois os cinemas não terão benefícios e os estúdios não pagarão pelo serviço. Quando todos estivermos em uma mesma base, todos se beneficiam”, finalizou.

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