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10 Setembro 2014 | Redação

MasterImage investe com força no mercado 3D no Brasil

Empresa comercializa três equipamentos no país

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MI-Horizon3D é o aparelho top de linha da MasterImage (Foto: Divulgação)

Com a digitalização de grande parte do parque exibidor brasileiro sendo finalizada até o final deste ano, o foco do mercado passa a ser a escolha do melhor sistema 3D para as salas de cinema. 

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Recentemente, a GDC anunciou o lançamento do Espedeo e, agora, a MasterImage confirma o início da comercialização no país de três dos seus principais equipamentos especialmente criados para o formato: Wave3D, O Horizon3DS, o Horizon 3D 

O primeiro deles é o Wave3D, voltado para telas menores e o mais econômico de todos. Utilizando um modulador de cristal líquido polarizado, ele conta com um ganho de 16% e suporte para NOC (Network Operations Center). Apesar de ser recomendado para cinemas não tão grandes, seu desempenho em telas maiores não deixa a desejar.  

O Cine Lúmine, primeiro cinema no Brasil a realizar a conversão digital pelo modelo de negociação no formato VPF (Virtual Print Fee), foi reinaugurado com o equipamento instalado. “Ele teve uma performance fantástica em uma uma tela média. Quem quiser ver, ele está instalado. Então, o equipamento de entrada já atende, e muito, várias salas Brasil à fora”, afirma Luiz Fernando Morau, representante da MasterImage no Brasil.

Em seguida, aparece Horizon 3DS, que é o modelo standard da MasterImage. Utilizando, também, o sistema de três feixes, esse modelo apresenta um ganho de 28% na claridade e é recomendado para telas grandes. “Ele também pode ser utilizado em telas menores, mas então vira covardia, porque o desempenho fica fantástico”, completa Morau.

O último deles é MI-Horizon3D, considerado o equipamento top de linha da empresa. Com um sistema projetado para utilizar três feixes, ele diminui o cruzamento de imagens (crosstalk) para menos de 2% e garante uma claridade maior das imagens, com um ganho de 33% nas telas grandes. 

“Ele tem uma diferença que é bastante interessante, pois a relação da distância versus a largura de tela é de 0.8. Quer dizer, você pode ter uma exibição excelente em uma distância de projeção não muito grande e ter uma performance incomparável. Nenhum outro tem essa relação. Isso para telas grandes é praticamente imbatível”, explica o representante da MasterImage no país. 

Negociação aberta

Um dos problemas na comercialização do equipamento ao redor do mundo foi um processo da RealD, que acusou o equipamento de plágio do seu RealD XL Cinema System. Contudo, Morau garante que isso não é mais um problema. “Essa pendência é uma fantasia, estamos falando de tecnologias totalmente diferentes. O Horizon trabalha com três feixes, enquanto que e o da RealD trabalha com dois. Então estamos comparando banana com batata”.

Apesar da MasterImage não comercializar diretamente com o exibidor, apenas com o instalador e o provedor de serviços, Morau falou sobre os valores de referência de cada um dos equipamentos. “A não comercialização direta é uma política mundial da MasterImage, mas o equipamento de entrada, o Wave, está na faixa de US$ 8 mil; o Horizon 3DS, custa cerca de US$ 20 mil; e o Horizon Premium está na faixa US$ 25 mil”, explica. 

No Brasil os negócios já estão sendo feitos. Atualmente, 89 equipamentos do Wave já foram comercializados no país, sete Horizon3D S e sete Horizon3D. Até o final deste ano, a empresa espera chegar ao número de 500 equipamentos comercializados. 

“Olha, preto no branco, fechado, nós temos esses números que te passei. Agora, apalavrado, muito bem encaminhado, nós estamos com mais ou menos, fora esse número, mais de 600 equipamentos. Pela minha experiência, acredito que esse número caia, pois temos concorrentes que também estão trabalhando nessa divulgação. Se vai concretizar ou não, não sei. Mas temos grandes chances de fechar pelo menos esses 500”, afirma Luiz. 

Outro diferencial são os óculos, pois a MasterImage começou a fabricá-los recentemente na Argentina. “Esses óculos começam a ser disponibilizados para os exibidores brasileiros no final de setembro. As condições tributárias são as condições do Mercosul, que dá uma diferença muito grande no valor”, explica. O óculos é reutilizável até 100 vezes. 

O processo de conversão se não encerrado, está praticamente com todos os seus movimentos tomados. Então, a hora é agora de escolher o sistema 3D. “O equipamento tem um prazo de entrega muito mais curto do que os demais equipamentos, mas agora é a hora certa para escolher aquele que mais se adeque as necessidades do exibidor”, finaliza Morau.

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