04 Agosto 2014 | Redação
Congresso discute o cinema digital
Barco, Doremi, Christie e Quanta DGT participaram de palestra sobre o tema
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O Congresso Panorama Audiovisual Broadcast & Cable foi realizado entre os dias 30 julho e 1 de agosto, no Centro de Exposições Imigrantes. Além de falar sobre novas tecnologias de produção para televisão, publicidade, games e animação 3D, o encontro destinou uma sala em seu primeiro dia para falar sobre a infraestrutura e operação de salas de cinema digital.
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Entre os palestrantes estavam nomes como Alexandre Alves (Barco), Lucas Crantschaninov (Doremi), Bruno Tavares (Christie) e Luis Fernando Morau (Telem / Quanta DGT). Entre os tópicos discutidos, o principal dele foi o processo da digitalização das salas, incluindo os novos equipamentos e as novidades permitidas pelo cinema digital, como a exibição de conteúdos alternativos.
Alexandre Alves destacou os projetores da Barco, assim como o sistema de som 3D Auro 11.1. "Salas de cinema nos EUA, na Europa e na China estão usando esses equipamentos e inovando a experiência dos usuários. É um grande desafio", destacou.
Lucas Crantschaminov falou sobre os aparelhos da Doremi, como o IMS 1000, um servidor integrado que contém todo o reprodutor de cinema digital, descriptografia e controle em uma única placa dentro do projetor. "É uma plataforma com até 2 Tb de armazenamento, com entradas alternativas e que suporta vários formatos de filme".Além disso, ele explicou que a empresa também investe em produtos para acessibilidade para pessoas com deficiência visual e auditiva.
Bruno Tavares, por sua vez, falou sobre os projetores da Christie e as demais soluções da empresa para cinema digital. O engenheiro lembrou que a empresa tem atuação também em outros segmentos, além do broadcasting como o Digital Signage. "Nosso objetivo é ajudar o cliente a criar o melhor espaço possível da maneira como ele imaginou no projeto".
A palestra foi encerrada por Luiz Fernando Morau, da Telem e Quanta DGT. Em sua apresentação ele fez um panorama das salas de cinema existentes hoje no país e lembrou a conversão para as novas tecnologias. "A tecnologia está aí com o objetivo que vai além do equipamento. Ela pretende colocar lado a lado, em termos de exibição, as salas das cidades mais distantes do país".
Nesse sentido, ressaltou as novas funcionalidades dessas salas, que atualmente vai muito além da exibição de filmes. "Antigamente elas exibiam apenas filmes. Hoje já se pode assistir jogos de futebol e shows. Quando a convergência tecnológica estiver completa, a publicidade vai ganhar espaço e o que era uma sala de cinema passará a ser um local para exibição de inúmeros conteúdos".
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