04 Julho 2014 | Redação
Arquiteto comenta dificuldades ao projetar reformas nos cinemas
Confira a Entrevista com Gustavo Cedroni, do Metro Arquitetos, que projetou a reforma do Espaço Itaú
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Fazer reformas no cinema é sempre um processo complicado e que requer certos cuidados. Na última edição da Revista Exibidor, foi abordado como o exibidor pode se programar melhor e não levar sustos na hora de realizar obras.
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Confira a seguir a entrevista com Gustavo Cedroni, do Metro Arquitetos, que projetou a reforma do Espaço Itaú de Cinema. “Exibidor tem que estar disposto a arriscar”, disse ele.
Portal Exibidor - O fato de vocês nunca terem projetado um cinema antes contribuiu para darem soluções novas ao Espaço Itaú?
Gustavo Cedroni - O grande responsável para um projeto dar certo sempre é o cliente. Poderia ter dado tudo errado, porque usamos materiais que nunca tínhamos visto em cinema. Eles, acima de tudo, sabiam da sua capacidade de gerenciar a obra. Em qualquer projeto é muito difícil o cliente querer inovar, porque existe um risco. Tem que estar disposto a arriscar.
Exibidor - Que tipos de materiais vocês usaram nos ambientes?
Cedroni - Nas paredes, fizemos o isolamento acústico com lã de vidro e usamos um material liso, em vez do enrugado. O piso de toda área de circulação é autonivelante, que se ajusta por gravidade e se adapta a qualquer tipo de piso. Isso foi a grande chave, pois não tivemos de demolir os existentes. Usamos placas inox para as peças de comunicação e Corian por cima das bancadas para atendimento do público, que é algo super-resistente.
Exibidor - Houve dificuldades para reformar a infraestrutura dos aparatos tecnológicos?
Cedroni - Não tínhamos experiência em cinema, mas já fizemos teatros e auditórios, que envolvem exigências acústicas muito mais complexas. Sempre em projetos assim seguimos estritamente as opiniões dos técnicos para não haver problemas.
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