13 Fevereiro 2025 | Renata Vomero

Novo Capitão América e volta de Bridget Jones são as estrelas dos cinemas na semana

Circuito ganha cinco estreias na programação

Aproveitando o bom momento dos cinemas, após uma Semana do Cinema histórica, chegam na programação dois blockbusters que prometem sustentar os bons públicos nas salas escuras. São eles: Capitão América: Admirável Mundo Novo (Disney) e Bridget Jones: Louca pelo Garoto (Universal). Ao lado deles, mais três filmes chegam na programação, incluindo o indicado ao Oscar, Sing Sing (Diamond).

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Capitão América: Admirável Mundo Novo, da Marvel Studios, segue Sam Wilson, que, após se encontrar com o recém-eleito presidente dos EUA, Thaddeus Ross, se vê no meio de um incidente internacional. Ele precisa descobrir o motivo por trás de uma trama global nefasta antes que o verdadeiro mentor deixe o mundo todo em pânico.

O longa é estrelado por Anthony Mackie, Danny Ramirez, Shira Haas, Xosha Roquemore, Carl Lumbly, com Giancarlo Esposito, Liv Tyler, Tim Blake Nelson e Harrison Ford. O filme é dirigido por Julius Onah e produzido por Kevin Feige e Nate Moore. Louis D’Esposito e Charles Newirth são os produtores executivos.

Em Bridget Jones: Louca pelo Garoto, Renée Zellweger, duas vezes vencedora do Oscar, retorna ao papel da eterna heroína da comédia romântica, uma mulher cuja abordagem inimitável da vida e do amor redefiniu todo um gênero cinematográfico.

Bridget Jones explodiu pela primeira vez nas estantes das livrarias com o fenômeno literário de Helen Fielding, “O Diário de Bridget Jones”, que se tornou best-seller global e filme de grande sucesso. Como uma mulher solteira, dedicada à sua carreira e que vive em Londres, Bridget Jones não apenas apresentou ao mundo suas aventuras românticas, mas acrescentou vocábulos inventados como “singletons” (solteiros ‘de boa’), “smug-marrieds” (aquele amigo casado e feliz que sempre pergunta pelo seu namorado) e “f---wittage” (jogo de sedução típico entre namorados – em geral, masculino) ao léxico global. A capacidade de Bridget de triunfar apesar da adversidade a levou a finalmente se casar com o advogado Mark Darcy e a se tornar a mãe de seu filho. Felicidade finalmente.

Mas em Bridget Jones: Louca pelo Garoto, Bridget está sozinha mais uma vez, viúva há quatro anos, quando Mark foi morto em uma missão humanitária no Sudão. Ela agora é mãe solteira de Billy, de 9 anos, e Mabel, de 4 anos, e está presa em um estado de limbo emocional, criando seus filhos com a ajuda de seus amigos leais e até mesmo de seu ex-amante, Daniel Cleaver (Hugh Grant).

Pressionada por sua família urbana – seus amigos Shazzer, Jude e Tom, sua colega de trabalho Miranda, sua mãe e sua ginecologista Dra. Rawlings (a vencedora do Oscar Emma Thompson) – a forjar um novo caminho em direção à vida e ao amor, Bridget volta ao trabalho e até experimenta aplicativos de namoro, e logo se torna a ‘favorita’ de um homem mais jovem, sonhador e entusiasmado (Leo Woodall, série White Lotus). Agora entre os malabarismos com trabalho, casa e romance, Bridget ainda tem que lidar com o julgamento das mães perfeitas na escola, se preocupar com Billy ainda em luto pela ausência de seu pai e se envolver em uma série de estranhos contatos com o racional professor de ciências de seu filho (o indicado ao Oscar Chiwetel Ejiofor).

Baseado no programa real “Rehabilitation Through the Arts”, que usa o teatro como ferramenta de reabilitação para homens encarcerados, Sing Sing (Diamond) acompanha Divine G (Domingo), um homem injustamente condenado, que encontra um novo propósito ao integrar um grupo teatral formado por outros detentos. Entre eles está Clarence Maclin, um novo integrante que encara o grupo com desconfiança. O filme conta com um elenco inesquecível composto por atores que já foram encarcerados.

O diretor Kwedar relembrou que, após finalizar o roteiro, escreveu “um nome (para interpretar Divine G) no meu notebook: Colman Domingo. Ele é tão comprometido que você consegue sentir a profundidade que seus personagens carregam ao mesmo tempo que ele parece não se esforçar para isso.” Além disso, o diretor relembra outra característica do ator que ajudou no casting: “o amor que ele sente pelo teatro e por tornar uma arte acessível para todos soou como um casamento. Ele é um professor em sua essência”.

O filme está indicado em três categorias ao Oscar: Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Canção Original e Melhor Ator (Colman Domingo).

Também estreiam nesta semana Aos Pedaços (Pandora) e As Cores e Amores de Lore (Embaúba).