A Disney superou as expectativas de Wall Street em seu primeiro trimestre fiscal de 2025, período que engloba os três últimos meses de 2024. A receita da empresa foi de US$ 24,7 bilhões, um aumento de 5% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. As informações são dos portais Hollywood Reporter e Deadline. 

O lucro operacional, por sua vez, totalizou US$ 5,1 bilhões, um aumento de 31%, enquanto o lucro líquido foi de US$ 2,64 bilhões (contra US$ 2,15 bilhões há um ano). 

Nos cinemas, Moana 2 (US$ 1,037 bilhão global) e Mufasa: O Rei Leão (US$ 654 milhões globais) impulsionaram a divisão, com receita chegando a US$ 1,7 bilhão, crescimento de 9% em relação ao mesmo período de 2023. Moana 2, que no momento é a nona maior animação de todos os tempos, ajudou a gerar um sólido primeiro trimestre fiscal da Disney, com a divisão de estúdio obtendo um lucro de US$ 312 milhões, ante um prejuízo de US$ 244 milhões no ano anterior.

Nos streamings, a Disney esperava um pequeno declínio no número de assinantes e, embora isso tenha se concretizado no Disney+, que perdeu 700 mil assinantes (totalizando agora 124,6 milhões de contas aditivas), o Hulu (que na América Latina era o Star+, antes de ser absorvido pelo Disney+) adicionou 1,6 milhão de assinantes, chegando a um total de 53,6 milhões de clientes.

Assim, somando ambos os streamings, a Disney adicionou 900 mil clientes e chegou a 178,2 milhões de assinantes.

O CFO da Disney, High Johnston, disse a analistas de Wall Street que a empresa ainda espera ver um crescimento de assinantes em streaming este ano: “Nossa expectativa é que, especialmente à medida que o compartilhamento pago começa a se consolidar e à medida que adicionamos mais filmes que produzimos na segunda metade de 2024 ao serviço de streaming, achamos que o conteúdo também impulsionará o crescimento”.

O streaming registrou um aumento de 9% na receita, para US$ 6,1 bilhões no primeiro trimestre, e obteve um lucro operacional de US$ 293 milhões, ante uma perda de US$ 138 milhões um ano atrás. Os aumentos nos preços dos assinantes e as maiores vendas de publicidade na Disney + e no Hulu compensaram a perda de receita da Star India. 

A receita média mensal por assinante cresceu para todos, exceto para o streaming Hulu, que ficou estável. 

“Recentemente, aumentamos significativamente os preços e esperávamos que a rotatividade fosse significativamente maior. E descobrimos que entregamos números melhores do que esperávamos”, acrescentou o CEO da Disney, Bob Iger. 

O segmento de entretenimento (estúdio, streaming e linear) viu o lucro aumentar 95%, para US$ 1,7 bilhão, sobre receita de US$ 10,9 bilhões, um aumento de 9%.