24 Outubro 2024 | Yuri Codogno
"Melhor Música finalizada em Atmos": festival musical argentino incluiu categoria voltada para a mixagem Dolby
Sistema de som imersivo vêm ganhando mais espaço no meio musical
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Ao conseguir incluir a categoria “Melhor Música finalizada em Atmos” no Buenos Aires Music+Video Festival, a Dolby deu um importante passo para a popularização do Dolby Atmos na música. Além disso, às 16h do dia 28 de outubro, no Cinépolis Recoleta de Buenos Aires, haverá a experiência imersiva "Dolby Atmos: reimaginando o som na música", com uma proposta que redefine a música por meio da tecnologia de som imersivo mais avançada.
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Popular também nos cinemas, como o paulistano Cine Marquise, eleito em 2024 novamente como a sala de cinema com melhor som na cidade de São Paulo, a tecnologia Dolby Atmos está ganhando mais espaço no meio musical. No festival de Buenos Aires, seis videoclipes foram selecionados para competir na nova categoria, que premia a melhor música mixada em Dolby Atmos.
"A música tem o poder de conectar emoções e contar histórias. Com o Dolby Atmos, estamos elevando essa conexão a um novo patamar. No Festival, os videoclipes remasterizados em Dolby Atmos não apenas competem por prêmios, mas também oferecem uma experiência auditiva envolvente que transforma a forma como percebemos a arte audiovisual. Estamos ansiosos para ver como o público irá interagir com essas obras”, disse Luciano Taffetani, gerente de vendas sênior e parcerias para cinema da Dolby América Latina, ao Portal Exibidor.
Os vídeos selecionados são: “Agora”, de Maria Becerra; “La original”, de Emilia e Tini; “Ella tiene”, de Nathy Peluso e Thiago PZK; “Piel”, de Thiago PZK e Ke Personajes; "Tango de crueldad", de Yami Safdie e Omar Montes; e “Amor de vago”, de LA T Y LA M. Inclusive, esses trabalhos serão remasterizados no formato Dolby Atmos para o cinema, proporcionando uma experiência auditiva envolvente e de alta qualidade.
A experiência imersiva também contará com um espaço de análise liderado por especialistas da indústria: o produtor musical e engenheiro de masterização Andrés Mayo, a acadêmica Ana Sedeño-Valdellós da Universidade de Málaga e o próprio Luciano Taffetani, que compartilharão sua visão sobre o futuro do som e seu impacto no videoclipe, oferecendo uma perspectiva integral sobre música e audiovisual.
Teffetani também falou sobre a experiência de ouvir uma música, acompanhando seu videoclipe, dentro de uma sala de cinema: “Pessoalmente muito contente de propor a iniciativa de levar aos cinemas videoclipes com música em Dolby Atmos e compartilhar com a audiência experiências surpreendentes. O Cine Marquise, por exemplo, já teve muitos empreendimentos musicais em 2024 de grandes talentos e esperamos poder também fazer competências de videoclipes no Brasil em breve, celebrar o futuro do som e da música no cinema".
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