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18 Outubro 2024 | Redação

Netflix ganha mais de 5 milhões de assinantes e receita total chega perto de US$ 10 bilhões

Empresa também confirmou fim do plano básico no Brasil, após acabar com a opção nos Estados Unidos e França

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(Foto: Divulgação)

A Netflix anunciou ontem (17) os resultados de seu terceiro trimestre fiscal de 2024, revelando que ganhou mais 5,1 milhões de assinantes em relação ao trimestre anterior. Agora, o streaming soma 282,72 milhões de assinantes globais e a receita total da empresa ficou em US$ 9,825 bilhões. As informações são dos portais Variety, Deadline e IndieWire.

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Os números apresentados consolidam ainda mais a Netflix como maior empresa de streaming global e, ainda em relação às finanças, além da receita total de quase US$ 10 bilhões, foi reportado um lucro por ação de US$ 5,40 e um lucro líquido de US$ 2,364 bilhões. Os números superaram as expectativas de Wall Street e as projeções da própria Netflix que foram feitas no último trimestre. Enquanto o mercado financeiro previa um lucro por ação de US$ 5,12 e uma receita total de US$ 9,77 bilhões, a previsão interna da Netflix apontava para um lucro por ação de US$ 5,10, um lucro líquido de US$ 2,237 bilhões, e US$ 9,72 bilhões em receitas totais.

Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, houve um crescimento de mais de 14% no número de assinantes e um aumento de 15% em relação à receita total. Desta forma, o fluxo de caixa livre ficou em US$ 2,2 bilhões neste trimestre.

Embora o serviço tenha registrado um aumento de mais de 5 milhões no número de assinantes, "apenas" 690 mil vieram dos Estados Unidos e Canadá, região mais rica e madura para o streaming. Em uma conferência com acionistas, Ted Sarandos, co-CEO da Netflix, destacou um aumento substancial no número de assinantes em alguns países da Europa, Oriente Médio e África, além do Japão. Além disso, a empresa anunciou um aumento no valor da assinatura na Espanha e Itália, além do fim do plano básico no Brasil. O plano básico, inclusive, já havia sido excluído da França e Estados Unidos, por exemplo, no último trimestre.

"Nosso plano de anúncios nos permite oferecer um plano de preço mais baixo para os consumidores, o que está se mostrando popular: no terceiro trimestre, ele foi responsável por mais de 50% das assinaturas em nossos países de anúncios e a adesão ao nosso plano de anúncios cresceu 35% trimestre a trimestre. Estamos no caminho certo para atingir o que acreditamos ser uma escala crítica de assinantes de anúncios para anunciantes em todos os nossos países de anúncios em 2025, criando uma base forte a partir da qual podemos aumentar ainda mais nossa adesão a anúncios em 2026 e além. Também estamos satisfeitos com o engajamento em nosso plano de anúncios com horas de visualização por adesão semelhantes ao engajamento em nosso plano padrão em nossos 12 países de anúncios", disse Sarandos.

Além disso, o executivo também comemorou o engajamento dos assinantes da plataforma, enfatizando uma média de duas horas por dia dentro do serviço de streaming.

Neste trimestre, os maiores sucessos do streaming foram as séries O Casal Perfeito e Ninguém Quer, além das novas temporadas de Emily in Paris e Cobra Kai. Na divisão de filmes, a lista inclui Um Tira da Pesada 4 e Rebel Ridge. Na conferência, Sarandos destacou que o trimestre apresentou uma melhora à medida que a produção foi retomada após as greves dos estúdios no último ano, e que em 2025 a produção deverá voltar ao normal.

Olhando para o futuro, a Netflix projeta uma receita de US$ 10,1 bilhões para o quarto trimestre, um lucro por ação de US$ 4,23 e um lucro líquido de US$ 1,8 bilhão. A plataforma não faz mais projeções sobre número de assinantes e a partir do primeiro trimestre de 2025 deixará de relatar regularmente o número de assinantes e a receita média por membro. Segundo a companhia, o resultado financeiro reflete melhor a realidade da empresa.

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