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05 Agosto 2024 | Yuri Codogno

Música no audiovisual impulsiona distribuição de direitos autorais no primeiro semestre, aponta Ecad

Instituição remunerou mais de 315 mil compositores e artistas no período

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(Foto: Divulgação)

O Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) distribuiu um total de R$ 817,6 milhões em direitos autorais para mais de 315 mil compositores, intérpretes, músicos, editores e produtores fonográficos no primeiro semestre de 2024, representando um valor 31% maior em comparação ao mesmo período do ano passado. Os resultados de janeiro a junho deste ano também apontam que os segmentos relacionados à música no mercado audiovisual impulsionaram a distribuição dos rendimentos em direitos autorais de execução pública. Do total distribuído, os principais segmentos provenientes foram TV’s abertas e fechadas (29%), streaming de vídeo (14%) e cinema (4%).

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“Os nossos resultados apontam a relevância do audiovisual, que é um mercado em que o consumo digital via streaming cresce com as novas produções cinematográficas e chegada de novas plataformas de vídeo e áudio. Ele tem sido de fundamental importância para quem vive da música. Com empenho de nossas equipes, avançamos nas negociações de contratos e do pagamento dos direitos conexos para remunerar intérpretes, músicos e produtores fonográficos, além do direito de autor. Tanto que tivemos as primeiras distribuições de direitos autorais da Apple TV e do Kwai neste primeiro semestre, com os acordos de direitos conexos, o que mostra que estamos no caminho certo. Mas ainda temos muito a avançar porque não são todas as empresas e plataformas digitais que reconhecem os direitos conexos”, disse a superintendente executiva do Ecad, Isabel Amorim.

Outros segmentos também tiveram participação relevante nos resultados do Ecad no primeiro semestre deste ano, como rádio (16%), shows (13%) e streaming de áudio (11%).

Dos valores distribuídos em direitos autorais de janeiro a junho, 78% foram destinados aos detentores de direito autoral (compositores e editores) e 22% para os direitos conexos (intérpretes, músicos e produtores fonográficos). Os compositores e artistas nacionais receberam aproximadamente 75% dos valores distribuídos, enquanto os estrangeiros receberam 25%.

Na divisão por categorias de titulares de música nacionais e estrangeiros, aproximadamente 50% dos valores foram destinados a autores, 28% foram repassados a editores, 10% para produtores fonográficos, outros 10% para intérpretes e 2% foram para músicos.

 

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