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20 Junho 2024 | Renata Vomero

"A Maldição de Cinderela" reconta história da princesa com gore e vingança catártica

Longa da A2 Filmes entra no circuito hoje (20) e equipe do filme veio ao Brasil para o lançamento

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(Foto: Divulgação)

Esqueça tudo o que você conhece sobre Cinderela. Bom, ao menos quase tudo, imagine um desfecho bem diferente para essa história tão conhecida. Ou melhor, imagine um desfecho que traga vingança, gore e muito sangue na tela. Essa é a proposta de A Maldição de Cinderela (A2 Filmes), dirigido por Louisa Warren e protagonizado Kelly Rian Sanson, que vieram ao Brasil para o lançamento nesta quinta-feira (20).



Diante de uma história tão inesperada, o filme chega com a expectativa de atrair os fãs de terror e aqueles que se interessam por essas revisitações a contos tão clássicos da infância de todos. É o caso, por exemplo, do que aconteceu com Ursinho Pooh: Sangue e Mel (A2 Filmes), sucesso de público, garantindo até a sequência. Aliás, ambos são dos mesmos produtores e distribuidoras.

“Acho que as pessoas ficam curiosas, um dos pontos-chave é que eles sabem a história, então, eles gostam dessa familiaridade e ficam curiosos com o que fizemos com essa narrativa”, comentou Louisa Warren em entrevista ao Portal Exibidor.

Diante disso, sem dúvida, contar essa história e produzir esse filme foi uma experiência bastante única para a equipe, que tinha em mãos uma história já tão conhecida e, ao mesmo tempo, o desafio de criar algo totalmente novo e inesperado em torno disso.

“Foi muito divertido! Foi um jogo de entender como poderíamos fazer isso de forma diferente, com os fatores chocantes, por ser um filme de terror, e brincando com os personagens. Nós nos baseamos na história original dos Irmãos Grimm, então, ali se abre mais espaço para pensar em como a madrasta poderia ser, como as irmãs poderiam ser. Então, foi muito divertido!”, contou a diretora.

E tudo isso realmente transparece na tela, mas fica impossível não manter os olhos na nossa princesa Cinderela. E quem carrega, então, a responsabilidade de incorporar uma das personagens mais queridas e presentes no imaginário popular global é a atriz Kelly Rian Sanson, que, além de ter essa pressão sobre suas costas, também tinha a missão de trazer toda essa faceta assustadora da princesa.

“Cresci assistindo Disney e conhecendo todas as princesas, então, quando consegui o papel fiquei muito honrada. Houve muita preparação antes e eu queria fazer a personagem do meu próprio jeito, fiz bastante pesquisa de outras personagens que eu achava assustadoras para me inspirar e criar essa minha versão. E aí dar vida a ela no set foi muito divertido”, contou a atriz.

Outro ponto importante mudado nessa história é o arco da personagem e o que ele representa. Se na história tradicional, vemos uma princesa indefesa precisando ser salva daquela situação pelo príncipe, aqui ela precisa tomar a rédea de seu destino e se salvar sozinha... mesmo que seja pelo caminho mais gore e sangrento possível.

Ainda assim, não deixa de ser uma versão mais moderna de todas as histórias de princesas que conhecemos, aproximando-se mais de Carrie (Stephen King), por exemplo, do que da própria Cinderela em si.

“Para mim, por exemplo, crescer assistindo aos personagens da Disney, tinha muito dessa questão de ser uma princesa e que o príncipe me salvaria. Então, acho que essa é uma história completamente diferente. Assisti-la se vingar, conquistar de volta sua independência, não é como uma história tradicional de amor, né? É totalmente diferente e espero que as pessoas adorem!”, destacou a atriz.

O grande arremate disso tudo e que não poderia passar despercebido é um clássico dos contos de fadas: a moral da história. Enquanto Cinderela traz uma lição sobre gentileza, generosidade e bondade, não poderíamos desperdiçar a oportunidade de estar frente a frente com Louisa e Kelly e perguntar a elas: Qual é a lição de moral aprendida em A Maldição de Cinderela? – e a resposta vale ser transcrita na íntegra:

Louisa: Acho que a moral é que as pessoas não podem ser testadas até o seu limite, porque elas vão estourar.

Kelly: E que carma é real! (risos)

Louisa: Todo mundo teve essa experiência de sofrer bullying ou se sentir diminuído. No começo do filme eu fiz uma cena em que ela sofre já um pouco dessas sensações em um café da manhã e eu queria que as pessoas se conectassem com aquilo e ligassem aquele momento com a vingança dela. Acredito que o espectador está sendo levado por essa jornada. A verdade é que quando esse tipo de situação acontece na vida real, a moral da história é que esse tipo de coisa acontece e não há nada do que possamos fazer. Então, espero que o filme tenha dado aos espectadores um pouco dessa satisfação!

Kelly: Com certeza! As pessoas vão querer vê-la se vingando depois de sofrer tanto bullying e ser humilhada na cena do baile. Então, queremos criar essa jornada em que você torce para que ela consiga a vingança dela... contra todos!

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