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15 Abril 2024 | Renata Vomero

"Tesouro Natterer" e "Cento e Quatro" são consagrados no É Tudo Verdade

Vencedores da 29ª edição do festival foram anunciados no sábado (13)

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Dirigido por Renato Barbieri, "Tesouro Natterer" foi eleito o vencedor da Competição Brasileira de Longas ou Médias-Metragens (Foto: Divulgação)

O É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários, principal festival dedicado ao audiovisual não-ficcional da América Latina, divulgou neste sábado (13) os vencedores da sua 29ª edição. O evento aconteceu entre 3 e 14 de abril nas capitais do Rio de Janeiro e São Paulo.

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Dirigido por Renato Barbieri, Tesouro Natterer foi eleito o vencedor da Competição Brasileira de Longas ou Médias-Metragens e recebe como prêmio R$ 20.000,00 e Troféu É Tudo Verdade, “Pelos compromissos com pesquisa, com o tempo e a memória, pela bela fotografia”, segundo o júri formado pela documentarista, historiadora, professora e ativista Edileuza Penha de Souza, pela editora de som Miriam Biderman e pelo cineasta Walter Lima Jr.

O grande vencedor da Competição Internacional de Longas ou Médias-Metragens foi Cento e Quatro, dirigido por Jonathan Schörnig (Alemanha). Para o júri, “Um filme que olha para uma das mais importantes questões dos nossos tempos - imigração - de uma forma crua, envolvente e cheia de adrenalina. À medida que se desenrola em tempo real, percebemos que este filme deveria ser visto em todos os lugares”. O longa recebe R$ 12.000 e o Troféu É Tudo Verdade.

Os vencedores dos prêmios de Melhor Longa-Metragem Internacional e Melhor Longa-Metragem Brasileiro terão novas exibições no dia 14 de abril, às 16h00 e às 18h00, respectivamente, no Espaço Itaú Augusta, em São Paulo e, nos mesmos horários, no Estação NET Botafogo, no Rio de Janeiro.

O melhor curta-metragem brasileiro, eleito pelo mesmo júri, foi As Placas São Invisíveis, de Gabrielle Ferreira, que recebe como prêmio R$ 6.000,00 e o Troféu É Tudo Verdade. “Pelo convite de refletir sobre a invisibilidade das barreiras sociais, políticas e econômica, que muitas vezes impedem a plena participação de todos os indivíduos na sociedade e, consequentemente, no acesso à permanência ao ensino superior público e de qualidade”, segundo o júri.

Foi outorgada menção honrosa para Aguyjevete Avaxi’i, de Kerexu Martim. “Pelo cuidado, pela poesia, mas sobretudo pela reconstrução da vida.  Pelo semear, acompanhar, crescer. colher, debulhar, preparar e alimentar.  Como diria Chico Buarque ‘Afagar a terra. Conhecer os desejos da terra. Cio da terra, a propícia estação. E fecundar o chão’”, segundo o júri.

O júri das competições internacionais foi composto pela cineasta brasileira Helena Solberg, pelo cineasta e crítico britânico Mark Cousins e pelo realizador e produtor brasileiro Sérgio Tréfaut.

 O júri concedeu Menção Honrosa a Diários da Caixa Preta, de Shiori Ito (Japão/ EUA/ Reino Unido), “Um excepcional, corajoso e profundamente emocionante retrato de uma mulher resistindo ao poder masculino. Sua persistência e rigor jornalístico ajudaram a mudar a lei no Japão.”, e uma Menção Especial à “Zinzindurrunkarratz”, de Oskar Alegria (Espanha), uma generosa e sensorial peregrinação experimental pela memória e pelo som”.

Só a Lua Entenderá, dirigido por Kim Torres (Costa Rica/ EUA), foi eleito o melhor curta-metragem internacional, e recebe R$ 6.000,00 e o Troféu É Tudo Verdade. Segundo o júri oficial, “Um retrato poético e onírico da infância e do envelhecimento. Um filme de momentos mágicos”.

Reconhecido pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA como um festival classificatório para o Oscar®, o É Tudo Verdade qualifica automaticamente as produções vencedoras nas competições brasileira e internacional de Longas/Médias-Metragens e de Curtas-Metragens para inscrição direta visando a disputa dos Oscars® para melhor documentário de longa-metragem e de documentário de curta-metragem.

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