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08 Fevereiro 2024 | Yuri Codogno

Disney+ perde 1,3 milhão de assinantes, mas prejuízo com a plataforma diminiu cerca de US$ 300 milhões

Empresa considera positivo o primeiro balanço fiscal de 2024

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(Foto: Divulgação)

Após aumentar o valor da mensalidade em outubro, o Disney+ perdeu 1,3 milhão de assinantes em seu primeiro trimestre fiscal de 2024, segundo a própria Disney revelou ontem (7). Apesar disso, a plataforma terminou o ano passado com 111,3 milhões de assinantes - desconsiderando o Hotstar, streaming indiano que agrega o Disney+. Vale lembrar que a Disney considera o período entre outubro e dezembro como o primeiro balanço do ano subsequente. As informações são dos portais IndieWire, Deadline e Variety.

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Apesar da queda no número de assinantes, a empresa conseguiu diminuir em cerca de US$ 300  milhões as perdas com o Disney+, em comparação ao trimestre anterior. Na previsão, haverá lucro no último trimestre fiscal deste ano.

Um aumento registrado foi na taxa sem anúncios (ARPU), que viu a receita média por usuário do Disney+ subir 14 centavos. O crescimento foi ainda maior nos EUA e no Canadá, onde essa medição aumentou 25 centavos, chegando em US$ 8,15. Em relação ao número de assinantes, a Disney espera que o Disney+ (sem incluir o Hotstar) adicione entre 5,5 e 6 milhões de pagantes entre e janeiro e março.

O Hulu (na América Latina e outras regiões, Star+), por sua vez, registrou um leve ganho de assinantes no trimestre; a plataforma agora tem 49,7 milhões de clientes. Já a adesão ao Disney+ Hotstar aumentou 700 mil, chegando a 38,3 milhões de assinantes, enquanto o ESPN+ totaliza 25,2 milhões de pagantes. Somando tudo, a Disney tem 224,5 milhões de membros em seus streamings.

Ao todo, a receita total da Disney no último trimestre foi de quase US$ 24 bilhões. Divididas por segmento, a receita ficou assim: US$ 10 bilhões para sua divisão de entretenimento (negócios de TV, filmes e streaming), que caiu 7% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior; US$ 4,8 bilhões para esportes, incluindo ESPN e Star, um aumento de 4%; e US$ 9,1 bilhões para experiências, incluindo parques e produtos de consumo, com um aumento de 7%.

Entre os lançamentos cinematográficos do período, destaque para As Marvels e Wish: O Poder dos Desejos, mas nenhum teve um grande desempenho. Nas séries, quem se destacou foi a segunda temporada de Loki, que ficou entre as dez produções seriadas mais assistidas no período. 

Outro ponto interessante é que o Disney+ começou a integrar o conteúdo do Hulu em sua plataforma no início de dezembro. Essa versão beta será seguida pelo lançamento de uma versão mais integrada em março de 2024. Na América Latina, a previsão é de que o Disney+ absorva integralmente o Star+ durante o segundo semestre deste ano.

Aliás, a Disney também revelou anteontem (6) que a cobrança por compartilhamento de senha em suas plataformas já é uma realidade nos Estados Unidos e que os assinantes têm até 14 de março para se adaptarem às novas regras.

Por fim, Bob Iger, CEO da Disney, anunciou que a animação Moana 2 será produzida. O planejamento inicial seria uma série para o Disney+, mas que foi modificado para ser um filme cinematográfico. O desenvolvimento do live-action de Moana, porém, não sofrerá nenhuma mudança e seu lançamento continua previsto para 2025.

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