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22 Janeiro 2024 | Renata Vomero

Margareth Menezes e autoridades do setor demonstram otimismo na Mostra de Tiradentes

Reunião aconteceu na abertura do 2º Fórum de Tiradentes – Encontros do Audiovisual Brasileiro, no sábado (20)

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(Foto: Leo Lara)

Teve início, neste sábado (20), o 2º Fórum de Tiradentes – Encontros do Audiovisual Brasileiro, parte da programação da 27ª edição da Mostra de Cinema de Tiradentes. Para abrir o calendário audiovisual brasileiro, foi realizada a mesa Cultura e Democracia: o audiovisual na afirmação da soberania nacional.

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Nela, estiveram presentes a Ministra da Cultura Margareth Menezes, secretária do Audiovisual, Joelma Gonzaga; Jarbas Soares Júnior, procurador-geral do Ministério Público de Minas Gerais, além de Eliane Parreiras, secretária municipal de Cultura de Belo Horizonte e presidente do Fórum Nacional de Secretários e Gestores de Cultura das Capitais e Municípios Associados; Emmanuel Lenain, embaixador da França no Brasil; Fabrício Noronha, secretário de Estado de Cultura do Espírito Santo e presidente do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura; e Pablo Soares Pires, assessor do audiovisual da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

No encontro, as autoridades do setor debateram iniciativas para a promoção da cultura e, em especial do cinema, além do papel da cultura na reafirmação da soberania brasileira e de nossa democracia.

“Esse encontro é uma importante oportunidade de podermos observar nosso passado e costurar um futuro em que mais vozes e mais cores”, comemorou a ministra Margareth Menezes. As informações são do Portal do Ministério da Cultura.

Ela ressaltou o trabalho do ministério durante 2023, após a reconstrução da pasta e da cultura no país. "Devemos ter a tranquilidade de defender o que somos. A diversidade cultural brasileira não é um problema, é uma solução, uma saída. Nós precisamos garantir a continuidade da pasta, não podemos arriscar que ela fique indo e voltando desse forma”, ressaltou.

Entre os resultados celebrados na reunião e que vão ao encontro da democratização da cultura, está a recém-aprovada Cota de Tela para filmes nacionais nos cinemas, garantindo maior espaço para a produção brasileira.

A meta, agora, é conseguir a regulação do VOD (vídeo on demand), algo que esta sendo a prioridade de Joelma Gonzaga neste ano: "Estou praticamente fazendo um doutorado em política legislativa", brincou Joelma, que espera a conclusão desse trabalho com o VOD ainda no primeiro semestre de 2024. Ela também lembrou de suas importantes agendas para o segmento neste ano, que serão tema da 4ª Conferência Nacional de Cultura, que será realizada entre os dias 4 e 8 de março, em Brasília: a atualização do Plano de diretrizes e metas do Audiovisual  e a retomada do debate sobre o Sistema Nacional do Audiovisual.

Em termos de investimento já garantido, o Ministério da Cultura, junto à Ancine, abriu duas chamadas para o setor audiovisual no valor de R$320 milhões. “Queremos que a televisão, o cinema e as plataformas de vídeo tenham a nossa cara, os nossos sotaques e as nossas regionalidades", afirmou.

O encontro ainda debateu novas políticas para o setor, a importância da coprodução com países parceiros, a necessidade da diversificação de investimentos pelos diversos elos do setor, além da elevação da produção cultural brasileira frente à população, para que nossos artistas e cultura sejam valorizados dentro do país.

 

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