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08 Novembro 2023 | Renata Vomero

Warner reduz prejuízos, cresce receita de cinema, mas sofre perdas de publicidade

Warner Bros. Discovery divulgou o balanço financeiro de seu terceiro trimestre fiscal

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(Foto: Divulgação)

A Warner Bros. Discovery (WBD) anunciou os números de seu terceiro trimestre, entre julho e setembro, na manhã desta quarta-feira (8). Ainda se recuperando das perdas da fusão entre a Warnermedia e Discovery, o conglomerado apresentou sinais positivos desta retomada nas receitas. As informações são do The Hollywood Reporter e Variety.

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Com relação à receita global, a empresa fechou o trimestre em US$9,97 bilhões, abaixo da expectativa de US$10 bilhões. No entanto, a redução do prejuízo é motivo de otimismo da empresa e analistas, já que saiu de US$2,28 bilhões de prejuízo no mesmo período do ano passado, para registrar US$417 milhões. As despesas ainda incluíram as taxas da fusão entre as empresas e outros gastos de expansão.

Quanto ao segmento de cinema, Barbie certamente é a estrela do período, como esperado. O filme faturou perto de US$1,5 bilhão em bilheteria global, maior da história da Warner, gerando uma receita de US$3,2 bilhões, um aumento de 4% com relação ao mesmo período do ano passado.  Também se destacou no período o filme A Freira 2, que ajudou a franquia de Invocação do Mal a ultrapassar o valor de US$2,3 bilhões globais.

No entanto, parte desses valores foram amortecidos pela receita de TV, impactada pelas greves, além da queda na renda de publicidade, algo que vem se mostrado notório nos EUA. No caso da Warner essa diminuição foi de 12%.

Embora os serviços de streaming tenham registrado perda de assinantes  — perda mínima, de 0,7% — indo de 95,8 milhões para 95,1 milhões, a receita geral do segmento cresceu 5%, fechando o período em US$2,4 bilhões. A queda de clientes era esperada devido à fusão que a empresa está fazendo entre os streamings, unificando a HBO Max com o Discovery+ (Max), que segue ainda tendo uma plataforma separada. Já o crescimento na receita se deu pelos licenciamentos e aumento no valor de assinatura, bem como no investimento na versão com anúncios.

 “Fizemos grandes progressos em apenas 19 meses e estamos entusiasmados por continuar a aproveitar este forte impulsionamento, à medida que nos concentramos em fortalecer o crescimento futuro e criar valor a longo prazo para os nossos acionistas”, comentou David Zaslav, CEO da WBD, em comunicado à imprensa.

Embora os números sejam promissores, há uma preocupação que ainda ronda a indústria para o novo trimestre: greve dos atores. Após mais de 100 dias de paralisações, alguns adiamentos e mudanças de calendário já impactaram os estúdios, incluindo a Warner. Entre os exemplos de mudanças na programação está de Duna – Parte II, um dos filmes mais aguardados do ano, que estrearia em novembro e agora deve estrear em março. Expectativas são, no entanto, de que a greve termine em breve dados os avanços nas negociações.

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