Em uma ação dupla que comemora o Dia das Bruxas e celebra os filmes de terror, o Museu da Imagem e do Som (MIS) de São Paulo está inaugurando hoje (31) a mega exposição Terror no Cinema. Com curadoria de André Sturm, diretor-geral do Museu, os ingressos podem ser adquiridos pela bilheteria física do MIS e também de maneira online.

O Portal Exibidor esteve presente ontem na pré-estreia para jornalistas, influencers e afins, quando André Sturm e Marilia Marton, secretária de cultura e economia criativa do Estado de SP, fizeram um pronunciamento à imprensa.

“Muito feliz em apresentar aqui para vocês hoje essa exposição. Retornei aqui pro MIS em março, à convite da secretária. Já fizemos duas exposições: a Tina Turner e o BB King. Exposições muito especiais, mas essa é a primeira que a gente pode chamar de ‘grande exposição’. Cinema de terror dispensa apresentações, todo mundo conhece e a gente tem tido cada vez mais sucessos, filmes de terror fazendo bilheterias absurdamente astronômicas e gerando conversas. A gente achou então que fazia sentido montar uma exposição grandiosa sobre o cinema de terror”, ressaltou André. 

Dividida em setores temáticos, a exposição dedica alguns espaços para os subgêneros do terror. Desta forma, o público está sempre envolto na atmosfera dos longas com estímulos sonoros, visuais e olfativos, de forma lúdica e informativa. O trajeto homenageia produções de todas as épocas, como O Gabinete do Dr. Caligari (1920), Nosferatu (1922), Drácula (1931), A Noiva de Frankenstein (1935), Psicose (1960), O Exorcista (1973), Tubarão (1975), Alien, o oitavo passageiro (1979), O Iluminado (1980), Sexta Feira 13 (1980), O Silêncio dos Inocentes (1991), A Bruxa de Blair (1999) e muito mais. 

“A exposição começa com o Gabinete do Dr Caligari, que é o primeiro longa-metragem de terror da história. Reunimos um acervo bastante interessante, são centenas de peças que foram reunidas em museus e acervos, em cinematecas e de colecionadores. E a partir desse acervo a gente construiu a exposição tentando pegar as pessoas não pelo cérebro, mas pelos outros órgãos e outros sentimentos”, explicou André.

“Eu não vou dar spoiler, porque dei uns cinco gritos lá dentro… com a luz acesa. Acho que é importante reforçar que não é uma exposição para crianças. Tem uma sala, inclusive, que pede para ser maior de 18 anos. Vocês vão ver de verdade melhor do que eu, porque eu quis acender a luz porque tenho medo. Vocês vão ficar uns três dias sem dormir e está proibido processar o MIS por isso, mas terão uma exposição bem bacana”, brincou a secretária Marilia Marton.

A exposição, inclusive, conta com um labirinto de verdade que é a única parte opcional do trajeto. Sua entrada faz referência ao labirinto de O Iluminado, mas seu interior é bem diferente, trazendo uma experiência única para quem aceitar o desafio. Mas aqui vai uma dica, para caso um dia você fique preso em um labirinto: assim que entrar, coloque a mão em uma das paredes e siga até o final. Pode demorar uma eternidade (o que não é o caso do MIS), mas assim é garantia de que conseguirá sair dele. 

“Claro que não é um pesadelo, mas ele tem os seus momentos. Tem dois momentos na exposição que, inclusive, tem começo, meio e fim. Então as pessoas entram, participam e saem. Tem alguns sustos mais explícitos, outros menos. A ideia, além de criar tensão, é que as pessoas estejam sempre na expectativa do que pode acontecer. E claro, acompanhando toda a narrativa. São 14 salas, mais alguns ambientes articulados”, completou André. 

Com classificação indicativa para pessoas a partir de 16 anos, o preço, a partir de amanhã (1) até o próximo dia 4, será de R$ 40 e R$ 20 a meia-entrada. A partir do dia 5 de novembro, os valores baixam para R$ 30 e R$ 15, com entrada gratuita toda terça-feira. O horário de funcionamento varia: de terça a sexta, das 10h às 19h; aos sábados, das 10h às 20h; e domingos e feriados, das 10h às 18h.