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15 Setembro 2023 | Redação Exibidor

Nome de Paulo Alcoforado é aprovado no Senado para diretoria da Ancine

Novo diretor, que já trabalhou na Agência de 2009 a 2017, assume vaga deixada por Mariana Ribas da Silva

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(Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

O Plenário do Senado aprovou na última quarta-feira (13) o nome de Paulo Xavier Alcoforado para exercer o cargo de diretor da Ancine (Agência Nacional de Cinema). A indicação de Alcoforado havia sido relatada pelo senador Humberto Costa (PT-PE) e seu nome já havia sido aprovado pela Comissão de Educação no dia 22 de agosto, após uma sabatina. Agora, ele fará parte da diretoria colegiada, enquanto o diretor presidente da Ancine segue sendo Alex Braga.

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O novo diretor foi indicado pela Presidência da República na vaga deixada por Mariana Ribas da Silva, que renunciou ao cargo. A aprovação de Alcoforado no Senado contou com 48 votos favoráveis ao seu nome, nove votos contrários e duas abstenções.

Ele já foi diretor da Ancine entre 2009 e 2010, além de superintendente de Fomento entre 2011 e 2014 e secretário de Políticas de Financiamento entre 2014 e 2017. Também foi diretor na Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura. Durante sua sabatina, no mês de agosto, Alcoforado disse que é preciso buscar consensos sobre os desafios pelos quais passa o setor de audiovisual brasileiro.

"Precisamos conquistar o Brasil, e isso passa por uma articulação com atores públicos e privados. Todos os atores devem conversar e buscar consensos sobre como fortalecer o audiovisual brasileiro", disse à época.

Também durante a sabatina, defendeu a regulamentação de streamings. "As principais economias de mercado regulam o vídeo sob demanda. Diversos países fazem isso. Trata-se de encontrar a melhor relação possível entre os agentes de mercado brasileiro e aqueles agentes internacionais que atuam no mercado brasileiro. O desafio da Ancine é estabelecer um regulamento geral que crie critérios que possibilitem a difusão regional, estimulando a criação, produção e veiculação de conteúdos independentes. As salas de cinema não expandiram. A TV paga compete com as plataformas de streaming. Essa concorrência com as plataformas de streaming é desigual. O market share do cinema brasileiro é baixo. As receitas de bilheterias têm queda", apontou.

* Com informações da Agência Senado

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