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11 Maio 2023 | Renata Vomero

Disney registra perda de assinantes em streaming, mas receita supera projeções do trimestre

Companhia divulgou o balanço financeiro de seu segundo trimestre do ano fiscal

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(Foto: Disney)

A The Walt Disney Company divulgou os resultados de seu segundo trimestre referente ao ano fiscal de 2023, que abrange o período entre janeiro e março. O CEO da empresa, Bob Iger, foi o responsável por apresentar o panorama da empresa para os acionistas.

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Entre alguns números que se destacam está o de assinantes do Disney+, que registrou perda de 4 milhões de clientes no período, tendência que se iniciou já no trimestre passado. No entanto, houve uma redução do prejuízo em US$400 milhões, uma melhoria de 26%. Os dados São da Variety.

Isso se deu por conta do aumento nas mensalidades e custos para os assinantes, o que também responde à desistência destes, movimento mais acentuado no Hotstar, voltado para o mercado asiático. Ao todo, o Disney+ conta agora com 157,8 milhões de assinantes.

No entanto, tanto o Hulu, quanto o ESPN+ somaram 200 mil e 400 mil clientes respectivamente. Aliás, Bob Iger anunciou a intenção de lançar uma versão unificada entre o Disney+ e o Hulu nos EUA até o final do ano, o que pode valorizar o serviço ao mesmo tempo em que poderá encarecê-lo.

Há também a intenção de reestruturar os conteúdos dos serviços de streaming, com foco em garantir um catálogo mais assertivo e atrativo para os clientes. Dito isto, o segmento contabilizou receita de US$5,5 bilhões.

Quanto à receita geral, os números são bastante animadores, o período fechou com US$21,82 bilhões de arrecadação, um resultado acima das projeções de Wall Street, que ainda registrou ganhou de 93 centavos por ações.

O segmento que mais estimulou este crescimento foi o de Parques, Experiências e Produtos, que contabilizou receita de US$7,8 bilhões, um aumento de 17% com relação aos números do ano anterior. Esta foi uma das divisões da Disney que mais sofreu com os fechamentos causados pela pandemia.

Já a divisão de vendas e licenciamento, que inclui o faturamento de bilheterias, também apresentou aumento, de 18% mais especificamente, gerando receita de US$2,2 bilhões. O título que mais fortaleceu esse ganho foi Avatar: O Caminho da Água, que teve uma parte significativa de sua renda em janeiro de 2023, quando bateu recordes e se tornou a terceira maior bilheteria da história.

 

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