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13 Janeiro 2023 | Renata Vomero

Bilheteria global fica em US$26 bi em 2022 e América Latina cresce acima da média

Análise foi realizada novamente pela Gower Street Analytics

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(Foto: Paramount)

A Gower Street Analytics, empresa de análise de mercado, divulgou os valores finais de suas observações sobre a bilheteria global de 2022. Como a própria empresa havia projetado, o ano foi encerrado com arrecadação de US$26 bilhões, um incremento de 21% com relação aos números de 2021 (US$21,4 bilhões).

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Os valores ainda ficam abaixo dos níveis pré-pandêmicos, cerca de 35% aquém dos resultados apresentados antes da crise. Em uma análise no fim de 2022, a Gower Street ainda havia indicado que a recuperação deve ser gradual em 2023, chegando aos desempenhos “normais” em 2024. As informações são da Variety.

Quanto aos resultados de 2022, como já mencionamos antes, a América do Norte recuperou o posto de maior mercado de cinema do mundo, com bilheteria de US$7,5 bilhões. Este valor representa um crescimento de US$65%, mas ainda está 35% abaixo dos valores pré-pandêmicos.

A região contou com altos e baixos no ano, alcançando uma parte significativa deste valor no primeiro semestre, tendo o melhor verão dos últimos três anos. No entanto, a falta de blockbusters durante agosto e setembro impactou negativamente as arrecadações – e isso a nível global, inclusive – com a retomada na volta dos lançamentos e destacando os excelentes resultados de Avatar: O Caminho da Água (Disney).

Como já noticiamos, a China fechou o ano com US$4,4 bilhões, uma queda de 36% com relação aos valores de 2021. No mercado internacional (excluindo América do Norte e China), os resultados foram mais animadores e interessantes, em um plano geral a arrecadação foi de US$14,1 bilhões, aumento de 55% comparado a 2021 e 29% abaixo dos números de antes da crise.

A Europa, Oriente Médio e África (EMEA) fizeram US$7,1 bilhões, 52% dos valores prévios do ano anterior e 31% abaixo de antes da pandemia.  A região da Ásia-Pacífico (sem contar a China) fez US$5,2 bilhões, apenas 26% abaixo dos níveis pré-pandêmicos. O país que se destaca é o Japão, que fez US$1,5 bilhão, ficando só 9,4% atrás dos valores de antes da pandemia.

Já a América Latina registrou crescimento acima da média das outras regiões, de 87%. Com arrecadação global de US$1,8 bilhão. Como normalmente acontece, Brasil (US$350 milhões) e México  (US$630 milhões) foram os principais mercados a alavancar os resultados. Os dois foram os únicos países a ficar entre os 15 principais mercados do mundo no ano.

Assim como a China, a Rússia também passou por queda no ano, neste caso por conta da Guerra contra a Ucrânia, que fez os cinemas ficarem sem os títulos de Hollywood. A queda foi de 43%.

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