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14 Novembro 2022 | Yuri Codogno

Menos de 60% dos cinemas chineses estão abertos

Ora o maior mercado consumidor de cinema, ora na vice-liderança, exibidores chineses ainda sofrem muito com a pandemia

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(Foto: Divulgação)

Os bloqueios temporários relacionados à política Zero Covid da China continuam a cobrar caro dos exibidores locais, visto que o número de cinemas abertos no país caiu para menos de 60% de sua capacidade máxima. As informações são do portal Celluloid Junkie.

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Em levantamento feito no mês passado, havia apenas 7.395 unidades em operação, representando 59,70%, dos cinemas locais. Este foi o nível mais baixo desde meados de abril, quando menos de seis mil cinemas operavam normalmente e cidades muito populosas, como Xangai, estavam fechadas. Como resultado (e também por falta de grandes lançamentos locais e de Hollywood), as bilheterias na China caíram para seu nível mais baixo desde maio deste ano. Na semana do levantamento, a receita foi de US$ 23 milhões, uma queda mensal de 28,32%.

Importante destacar que o setor de cinema chinês depende do período do Dia Nacional e do Festival do Meio Outono, bem como de alguns filmes de verão para sua sobrevivência. Muitos dos maiores lançamentos de Hollywood deste ano, incluindo filmes da Marvel e Top Gun: Maverick, não receberam permissão para serem lançados na China. Até o momento, os únicos blockbusters gigantes que entraram no país este ano foram Batman, Jurassic World: Domínio e Minions 2: A Origem de Gru.

Durante os dois primeiros anos da pandemia, a China se tornou o maior mercado de cinema do mundo em bilheteria. Antes, há anos já era a líder em número de telas. Mas visando evitar maiores danos à saúde pública e salvar vidas, a polícia Zero Covid em andamento e comandada por Xi Jinping, que recentemente reeleito presidente para um terceiro mandato, significa que o fim dos bloqueios ainda pode demorar um pouco para chegar no país.

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