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01 Novembro 2022 | Yuri Codogno

Festival de Brasília exibirá mais de 40 títulos em sua 55ª edição

Programação acontece entre os dias 14 e 20 de novembro

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(Foto: Divulgação)

O Festival de Brasília, o mais longevo festival de cinema do país, chega a sua 55ª edição e exibirá mais de 40 filmes entre os dias 14 e 20 de novembro. A realização é da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal e da organização da sociedade civil Amigos do Futuro. A programação completa pode ser conferida através do site oficial: https://festcinebrasilia.com.br/.

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Durante a coletiva, Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa de Brasília, lembrou que, apesar de estar voltando para o presencial depois de dois anos virtuais, o Festival não foi interrompido mesmo com todas as dificuldades dos últimos anos. “A orientação que eu tenho dado é de que façam tudo que pode ser feito para que o Festival seja digno de recolocar Brasília em sua posição de sediar um dos grandes festivais de cinema do país. Queremos que ele tenha condições de ser o palco de grandes debates. Foi dessa forma que o Festival foi concebido e tem atravessado tantos anos. O cinema brasileiro tem essa característica de ser uma trincheira de resistência permanente”, ressaltou Bartolomeu.

A edição de 2022 está focada no retorno ao ambiente de exibições presenciais e na reconstrução de políticas do audiovisual brasileiro sob a direção artística de Sara Rocha, gestora cultural e produtora premiada do DF. “Temos o grande desafio e responsabilidade de realizar isso de forma presencial e voltar a olhar o Festival como uma política pública do DF para todo o Brasil. Essa volta está sendo muito esperada, o público de Brasília está saudoso dessa sinergia. É a hora de abraçar e acolher os traumas que a gente viveu e transformá-los em coisas novas e belas para o futuro”, celebrou Sara, que já foi diretora executiva do Festival de Brasília em outras três edições.

Na noite de abertura, começará a Mostra Competitiva Nacional, em que os filmes competem por quase 30 troféus Candango, em sessões apresentadas sempre às 20h30, de 14 a 19 de novembro. Em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, data escolhida não por acaso, será dedicado à cerimônia de premiação e encerramento. E o grande homenageado do ano será o diretor Jorge Bodanzky, paulista, que iniciou sua carreira na Universidade de Brasília (UnB).

Durante o evento, serão exibidos seis longas e 12 curtas nacionais na Mostra Competitiva; quatro longas e oito curtas do Distrito Federal na Mostra Brasília; e mais 12 filmes divididos nas categorias Sessões Especiais, Mostra Reexistências, Mostra Festival dos Festivais e Homenagem Jorge Bodanzky.

A 55ª edição do Festival de Brasília também promove oficinas gratuitas online, pela plataforma Zoom. São elas: Assistência de Direção, Distribuição e Comercialização; Desenvolvimento de Roteiro para Webseries; Treinamento de atuação para cinema e; Formação em jogos digitais apresentada pela Associação dos Desenvolvedores de Jogos Eletrônicos.

Confira a lista de filmes selecionados:

Mostra Competitiva Nacional – Longas

Mato seco em chamas, de Adirley Queirós e Joana Pimenta (DF);

Espumas ao vento, de Taciano Valério (PE);

Rumo, de Bruno Victor e Marcus Azevedo (DF);

Mandado, de João Paulo Reys e Brenda Melo Moraes (RJ);

Canção ao longe, de Clarissa Campolina (MG);

A invenção do outro, de Bruno Jorge (SP/AM).

Mostra Competitiva Nacional – Curtas

Big bang, de Carlos Segundo (MG/RN);

Ave Maria, de Pê Moreira (RJ);

Nossos passos seguirão os seus…, de Uilton Oliveira (RJ);

Anticena, de Tom Motta e Marisa Arraes (DF);

Calunga maior, de Thiago Costa (PB);

Sethico, de Wagner Montenegro (PE);

Escasso, de Encruza – Clara Anastácia e Gabriela Gaia Meirelles (RJ);

São Marino, de Leide Jacob (SP);

Capuchinhos, de Victor Laet (PE);

Nem o mar tem tanta água, de Mayara Valentim (PB);

Um tempo para mim, de Paola Mallmann de Oliveira (RS);

Lugar de Ladson, de Rogério Borges (SP).

Mostra Brasília – Longas

Capitão Astúcia, de Filipe Gontijo;

Profissão livreiro, de Pedro Lacerda;

Afeminadas, de Wesley Godim;

O pastor e o guerrilheiro, de José Eduardo Belmonte.

Mostra Brasília – Curtas

Desamor, de Herlon Kremer;

Super-Heróis, de Rafael de Andrade;

Plutão não é tão longe daqui, de Augusto Borges e Nathalya Brum;

Manual da pós-verdade, de Thiago Foresti;

Tá tudo bem, de Carolina Monte Rosa;

Virada de jogo, de Juliana Corso;

Levante pela Terra, de Marcelo Cuhexê;

Reviver, de Vinícius Schuenquer.

Sessões especiais

Quando a coisa vira outra, de Marcio de Andrade (DF);

Diálogos com Ruth de Souza, de Juliana Vicente (SP).

Mostra Reexistências

O cangaceiro da moviola, de Luís Rocha Melo (MG/RJ);

Não é a primeira vez que lutamos pelo nosso amor, de Luis Carlos de Alencar (RJ);

Uýra – A retomada da floresta, de Juliana Curi (AM);

Cordelina, de Jaime Guimarães (PB).

Mostra Festival dos Festivais

A filha do palhaço, de Pedro Diógenes (CE);

Três tigres tristes, de Gustavo Vinagre (SP);

Fogaréu, de Flávia Neves (GO).

Homenagem Jorge Bodanzky

Distopia utopia, de Jorge Bodanzky;

Compasso de espera, de Antunes FIlho;

Amazônia, a nova Minamata, de Jorge Bodanzky.

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