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20 Outubro 2022 | Yuri Codogno

Após meses sem blockbusters nos cinemas, estreia de "Adão Negro" promete agitar as bilheterias

Além disso, a Mostra Internacional de Cinema em São Paulo traz mais de 200 títulos de diversos países

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(Foto: Divulgação)

A espera acabou! Depois de quase três meses, os cinemas terão a estreia de um blockbuster daqueles que prometem encher as salas e fazer a felicidade dos exibidores. Foi com Thor: Amor e Trovão, no início de julho, que houve o último lançamento colossal que costuma atingir todos os públicos. É bem verdade que, desde então, houve diversos filmes que fizeram ótimas bilheterias, como Elvis, DC Liga dos Superpets, Trem-Bala, Não! Não Olhe!, Órfa 2, A Mulher Rei e Sorria, porém cada um deles é um pouco mais voltado para um tipo de público mais específico.

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Mas esse não é o caso de Adão Negro (Warner), porque se tem algo que faz excelentes números no mundo inteiro são os filmes de super-herói, ainda mais quando é protagonizado por alguém como o The Rock, acostumado a participar de longas de grandes bilheterias.

Com uma campanha de lançamento massiva, uma das maiores que a Warner já fez, as apostas para Adão Negro estão altas. A trama gira em torno de um anti-herói que, preso por cinco mil anos logo após receber os  poderes dos deuses egípcios, é libertado de sua tumba. A produção promete elevar os níveis de poder dos heróis e vilões da DC nos cinemas, algo muito aguardado pelos fãs da franquia.

Aliás, esse será o primeiro filme do Universo Estendido da DC após a fusão da Warner com a Discovery. David Zaslav, CEO da Warner Bros. Company, declarou anteriormente que haveria a criação de uma equipe com plano de dez anos focando apenas na franquia de heróis da Warner, gerando, assim, filmes que correspondem melhor às expectativas do público. E Adão Negro é o passo inicial desse planejamento.

Adão Negro será o 11º lançamento do Universo Estendido da DC, com os dez filmes anteriores rendendo, juntos, mais de US$ 5,8 bilhões em bilheteria global - uma média de quase US$ 600 milhões por filme. Sem contar longas como Coringa (2019) e Batman (2022), fora do DCU, mas que alcançaram números extraordinários: US$ 1,074 bilhão e US$ 770 milhões, respectivamente. Todos esses valores justificam a animação dos exibidores com o próximo lançamento da saga.

Quem também começa hoje é a 46ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, que ocorrerá até o dia 2 de novembro. Nesta edição, o evento volta a acontecer de forma totalmente presencial e exibirá 223 títulos de 60 países, muitos deles vencedores das principais premiações do mundo, como os festivais de Cannes e de Veneza.

Em 2022, a exibição da Mostra será dividida em Circuito Pago (Cinemateca Brasileira, Cine Marquise, Reserva Cultural, CineSesc, Instituto Moreira Salles, Cineclube, Cortina, Cine Satyros Bijou, MIS - Museu da Imagem e do Som, Espaço Itaú de Cinema Augusta e Espaço Itaú de CInema Frei Caneca), Circuito com valores populares (Biblioteca Roberto Santos e CCSP – Centro Cultural São Paulo) e Circuito Gratuito (Vão Livre Do Masp, CEU Perus, CEU Meninos, CEU Vila Atlântica e Centro de Formação Cultural Tiradentes).

Outros três filmes estreiam nesta cine-semana, com dois lançamentos franceses. Peter Von Kant (Bonfilm) é sobre a vida de um complicado diretor de cinema, enquanto Noites de Paris (Vitrine Filmes) se passa na noite das eleições de 1981,.

Por fim, o nacional Rir Para Não Chorar (Elo Studios) entra em cartaz e conta a história de Flávio, um comediante de sucesso que entra em crise depois da morte de sua mãe e que agora precisa buscar inspiração para voltar a trabalhar.

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