21 Julho 2022 | Renata Vomero
Do terror ao infantil: crianças invadem as telonas nesta semana
"O Telefone Preto" e "Pluft – O Fantasminha" estão entre as novidades da programação
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As férias de julho estão sendo semanalmente aquecidas por boas estreias nos cinemas. Nesta cine-semana diversas novidades serão oferecidas ao público, oito ao todo, com destaque especial para O Telefone Preto (Universal) e Pluft – O Fantasminha (Downtown/Paris).
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O primeiro é um terror da renomada produtora do gênero Blumhouse. O longa tem como vilão o ator Ethan Hawke, que vive um psicopata responsável por trancar um garoto em um porão sem condição de sair, no entanto, a única coisa que pode salvá-lo são ligações estranhas que recebe no telefone preto – desconectado – daquele lugar.
O filme, dirigido por Scott Derrickson, tem feito considerável sucesso, com 83% de aprovação no Rotten Tomatoes por parte da crítica, o que garante a ele o selo Fresh. Além de 88% de aceitação do público, uma excelente resposta das audiências.
Resposta essa que também se reflete na bilheteria, já que o filme estreou no fim de junho em boa parte dos territórios internacionais. Na América do Norte a produção soma US$73,7 milhões e US$116,3 bilhões na arrecadação global. A abertura do filme no México rendeu bons US$13 milhões aos exibidores.
Depois de um tempo em produção, chega aos cinemas para a criançada Pluft – O Fantasminha. Dirigido por Rosane Svartman e produzido por Clélia Bessa, invade as telonas com o título de primeiro filme infantil brasileiro de live-action em 3D, além do pioneirismo com filmagens subaquáticas para dar vida ao universo fantástico do mundo dos fantasmas, uma prática desafiadora para a produção.
“Além da questão lúdica e imersiva, o 3D também compete comercialmente. O universo infantil é muito competitivo nas salas de cinema. Os filhos não vão sozinhos ao cinema, os pais acompanham e sempre vai junto um amigo da criança. Então é um programa caro, de escolha. Então quanto mais atrativos o filme tiver, mais competitivo ele é e mais comercialmente viável ele se torna. E claro, o formato cabe na narrativa do personagem. Temos as duas versões, 2D e 3D. Toda a parte seca do filme foi feita em 3D, com câmeras específicas e mais complexas. E na piscina, filmamos em 2D e transformamos em 3D em alguns momentos. Tivemos uma pós-produção diferenciada. Todo o processo do filme foi de descobertas. Foi a melhor escola de cinema que eu fiz”, explicou Clélia Bessa, no material de imprensa.
O longa é uma adaptação para o cinema da clássica peça de teatro escrita por Maria Clara Machado e encenada pela primeira vez em 1955. A história mostra a inesperada amizade entre o fantasminha que morre de medo de gente e a menina Maribel. Ela é sequestrada pelo pirata Perna-de-Pau, que quer usá-la para achar o tesouro deixado pelo seu avô, o falecido Capitão Bonança Arco-íris. Na casa abandonada onde o capitão morou, Maribel espera pela ajuda dos marinheiros Sebastião, João e Juliano, muito amigos do velho capitão, que saem em uma atrapalhada busca pela garota. Eles não chegam nunca e ela acaba conhecendo Pluft e sua família fantasma.
Com elenco estrelado por Juliano Cazarré, Fabiula Nascimento, Arthur Aguiar, Lucas Salles, Hugo Germano, participações especiais de Orã Figueiredo, Gregório Duvivier, Simone Mazzer, Ariane Souza, Thaís Souza e Ricardo Kosovski, o filme apresenta os jovens atores Lola Belli e Nicolas Cruz - que interpretam Maribel e Pluft. Pluft é uma produção da Raccord Filmes, coprodução da Globo Filmes e do Gloob e distribuição da Downtown Filmes e Paris Filmes. Pluft chega a 27 estados do Brasil, em 448 cinemas e 727 salas.
Também chegam aos cinemas nesta semana os nacionais Ela e Eu (Disney), Casa das Antiguidades (Pandora), além de Paradise - Uma Nova Vida (Arteplex), Memoria (O2 Play/MUBI), Os Amores Dela (Imovision) e Diários de Otsoga (Vitrine).
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