17 Março 2022 | Renata Vomero
Diversidade em tela e fora dela está entre principais fatores de escolha do público, aponta estudo
Análise foi feita pela Starz em parceria com a UCLA
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A plataforma Starz, em parceria com o Centro de Acadêmicos e Contadores de Histórias da UCLA, realizou uma pesquisa internacional de consumidores examinando as percepções e demandas do público por representatividade diversificada, autêntica e inclusiva na mídia.
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A análise intitulada “Audiências internacionais querem ver uma representatividade mais diversificada dentro e fora da tela”, parte da iniciativa Take The Lead, da plataforma, em busca de se aprofundar no tema da diversidade e inclusão no entretenimento.
Os entrevistados de diversos países, adultos de 18 a 90 anos, disseram que ter uma representatividade feminina e diversificada por trás das câmeras era importante. Em resposta à pergunta se eles achavam que características importantes das suas identidades estavam bem representadas na TV e na mídia atuais, os resultados mostram que as mulheres se sentiram menos representadas em comparação aos homens. A maioria dos entrevistados sente que não está sendo representada com precisão, o que demonstra a necessidade de continuar melhorando esta questão dentro e fora da tela para audiências globais.
Apenas 35% das mulheres relataram se sentir bem representadas em telas, quanto 41% dos homens disseram o mesmo. 52% dos entrevistados acham importante que as mulheres sejam representadas por trás das câmeras e 57,4% afirmaram que é importante para eles que as pessoas por trás das câmeras sejam de origens diversas. A diversidade por trás das câmeras foi igualmente importante para homens (58%) e mulheres (58,8%).
Entre os países que mais disseram achar essencial ter mulheres por trás das câmeras foram Brasil (62,9%), México (60,6%) e Índia (60%). Já entre os que mais prezam pela diversidade fora de tela estão Índia (70,6%), Colômbia (65,7%) e Brasil (63,5%).
Neste sentido, mais de 75% dos entrevistados querem ver conteúdo multicultural, os países que lideram esta lista incluem México (88,5%), Índia (86,1%) e Colômbia (84,9%).64,8% dos entrevistados disseram que ver pessoas de grupos/formações diferentes dos seus representados na TV/mídia os faz sentir mais empatia pelos outros.
Apenas 38,4% disseram acreditar que sua identidade está sendo bem retratada em tela. A mesma pesquisa realizada em maio de 2021 nos Estados Unidos, apontou que 49,6% dos entrevistados se sentem representados.
“A STARZ está comprometida em entregar histórias autênticas que amplificam diversas vozes ao nosso público e esta pesquisa do Centro de Acadêmicos e Contadores de Histórias da UCLA confirma que nossa estratégia se correlaciona com a demanda internacional do consumidor”, disse Superna Kalle, Presidente de Redes Internacionais da STARZ. “Esperamos continuar a fornecer nossa forte oferta de conteúdo para um público internacional que valoriza as vozes das mulheres e a autenticidade por trás das câmeras tanto quanto nós.”
Yalda T. Uhls, fundadora do Centro de Acadêmicos e Contadores de Histórias da UCLA, afirmou: “Este relatório fornece dados sólidos de que o consumidor internacional se preocupa tanto e, às vezes, mais do que o público dos Estados Unidos, com o que vê na tela e quem está por trás da tela.”
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